Capítulo 11

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Depois de um tempinho dentro do carro finalmente chegamos, era uma casa no meio de uma floresta até que olhando de fora é bem grande, quando entramos parecia uma mansão de tão grande que era, eu e a Bia fomos correndo ver os quartos e nos surpreendemos porque todos aviam sacadas e eu fiquei com o quarto que era de frente para um rio que tinha ali perto.

Bia- Que lugar incrível pai. – Ela diz enquanto corre até meu padrasto e dá um abraço nele.

Diego- Que bom que você gostou filha e vocês Pedro, querida, o que acharam?

Eu- Tô sem palavras até agora. – Minha mãe olha para mim e concorda também estando sem palavras.

Diego- Bom, agora vamos para o rio, lá podemos fazer um almoço ao ar livre.

E assim todos nós fomos em direção ao rio, meu padrasto e minha mãe arrumaram tudo para preparar o almoço, já eu e a Bia fomos pescar para fazermos algo juntos enquanto passava o tempo.

Eu- Presta atenção Bia primeiro coloca a isca no anzol, depois coloca a vara um pouco pra trás e finalmente segurando bem firme e joga o anzol no rio. – Digo mostrando como se faz

Bia- Deixa eu ver se entendi primeiro a isca no anzol, depois colocar para trás, segurar firme e.

Eu- Isso mesmo baixinha, até que você aprende rápido. – Digo enquanto mexo no cabelo dela

Bia- Eu não sou baixinha seu poste. – Olha para mim com brava e fofa ao mesmo tempo

Eu- Já vai começar a brigar tão cedo.

Bia- Você que começou.

Depois de um tempo pescando bastante peixe e um silencio não muito longo a Bia tenta puxar assunto para conversa

Bia- Irmão, como era seu pai? – Pergunta parecendo que queria pergunta isso a bastante tempo.

Eu- Hmm não sei dizer bem, ele nos abandonou quando eu tinha uns 4 anos, e logo depois de uns meses nossa mãe conheceu seu pai e depois de muito tempo você nasceu.

Bia- Entendi e porque vocês não se falam mais?

Eu- Sei lá, acho que porque eu não era tão importante assim pra ele, tanto que ele abandonou nossa mãe e eu por causa de uma outra mulher. E também nesses últimos dias vi nas redes sociais dele que ele tinha mais um filho, acho que ele tem a mesma idade que eu, deve ser por isso que ele abandonou a gente. – Ela então me abraça tentando me consolar.

Bia- Não fica triste irmão agora você tem meu pai para cuidar de você, aliás nosso pai não é mesmo? Ele também se preocupa com você assim como se preocupa comigo.

Eu- É, sei lá ultimamente não tenho andando bem. – Digo ainda estando triste por causa dos últimos acontecimentos.

Bia- Quem sabe nosso pai não pode te ajudar, agora vamos temos que levar esses peixes para eles.

Eu- Tá tá, agora vamos voltar logo se não o almoço acaba saindo tarde demais

Quando levamos os peixes os dois ficaram bastante surpresos com a quantidade e depois de um tempo o almoço já estava pronto comer ao ar livre é uma das melhores coisas que fiz hoje. Mais tarde fomos banhar no rio todos nós, fizemos brincadeiras e tiramos várias fotos. Já quase anoitecendo voltamos para casa e ficamos na sala assistindo alguns filmes, quando era quase meia noite todos estavam indo para suas camas dormi menos eu que fiquei na sacada do meu quarto observando a lua que aproposito estava bem cheia.

Diego- Ainda acordado Pedro. – Ele diz me olhando da porta do meu quarto.

Eu- Eu só tô sem sono.

Diego- Entendi, boa noite então.

Eu- Ah Diego espera.

Diego- O que foi? – Pergunta meio surpreso enquanto caminha até a sacada

Eu- Sabe se seus últimos dias tivessem sido ruins, o que você pensaria em fazer daqui pra frente? – Pergunto pensando sobre o que aconteceu sobre o Luiz e a Amanda

Diego- Bom é com base naquilo que aconteceu com você? – Apenas fico quieto sem responder – Tá tudo bem a sua mãe me contou e o único conselho que dou é siga em frente o tempo não para, então você não pode parar na sua tristeza e você ainda conversa com o Luiz, mesmo ele não tando aqui vocês ainda são melhores amigos mesmo estando longe um do outro.

Eu- É você tem razão, obrigado pai. – Nisso senti que ele tava bastante feliz por eu ter chamado ele de pai ele me deu um abraço de boa noite e foi pro seu quarto dormi.

Ainda estava sem sono então como a sacada não era tão alta pulei e fui ficar na beira do rio apenas ouvindo o som da correnteza e dos grilos que tinham ali e continuei observando a lua, senti algo muito estranho como se eu tivesse me mudando levantei e lavei o rosto na beira do rio quando percebo que o reflexo na água não era meu e sim de um lobo, levantei rapidamente e comecei a lembrar de tudo que o Luiz disse sobre lobisomens serem reais.

Ainda olhando para água tentando entender o que tava acontecendo, sinto alguém me empurrando para dentro do rio, com a força da correnteza fui levado para bem longe até meu pé ficar preso em umas pedras no fundo do rio, eu tentava de qualquer jeito sair dá li e tentava chamar por ajuda mais não conseguia até que sinto alguém me puxando para fora da água, ainda estava meio consciente e vi que era uma garota.

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