Capítulo 12

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Quando começo a retomar minha consciência totalmente, percebo que ela tava fazendo respiração boca a boca em mim (nunca pensei que passaria por isso), acho que quando ela percebeu que eu havia acordado ela se levantou rapidamente, eu me levanto e fico escorado numa arvore e ouço ela falar.

???- Pedro, Você tá bem? Fala comigo por favor! – Ela diz quase chorando preocupada.

Eu reconheci quem era pela voz e era Bruna que tinha me salvado de me afogar, eu apenas aceno com a cabeça dizendo que estava bem mais quando eu olhei para ela, ela estava muito linda tão linda que não resisti, peguei no seu pescoço e dei um beijo nela que só com alguns segundos foi ganhando intensidade, eu não queria parar mais parei porque não queria me apaixonar e acabar sofrendo de novo ainda me sentia muito inseguro.

Eu- Desculpa, não sei o que deu em mim. – Assim que digo isso percebo que ela estava bastante corada. Eu não conseguia me levantar porque meu pé estava muito machucado.

Bruna- Vem cá que eu te ajudo. – Ela diz enquanto me levantava e eu apoiava um pouco nela.

Eu- Obrigado, mais como vou voltar para onde eu tava agora? Eu devo tar muito longe. – Pergunto enquanto caminhávamos no meio da floresta.

Bruna- Tá tudo bem meu acampamento tá aqui perto, assim que chegarmos faço um curativo no seu pé.

Eu- E quem mais tá lá?- Pergunto curioso

Bruna- Alguns primos meus.

Quando chegamos todos estavam dormindo, eu fico sentando em um banco enquanto a Bruna fazia o curativo.

Bruna- Agora pode me explicar como que isso aconteceu?

Eu- Eu apenas estava na beira do rio quando alguém me empurrou para dentro do rio.

Bruna- E você não viu ao menos o rosto dessa pessoa? – Eu apenas aceno com a cabeça dizendo que não. – Ainda bem que eu tava perto e consegui te tirar do rio, bom terminei.

Eu- Só espero que melhore logo *bocejando*

Bruna- Porque você não vai dormi um pouco?

Eu- Aonde eu vou dormi?

Bruna- Na minha barraca né, não vou deixa você dormir aqui fora, ainda mais que você quase foi morto. – Ela olha para mim com uma cara de séria.

Eu- E você vai dormi aonde?

Bruna- Não se preocupa, tem espaço para nós dois. – E assim entramos na barraca e deitamos um virado de costa para o outro.

Eu não falei toda a verdade porque ela poderia não acreditar em mim e também podia me achar louco, a única coisa que pensava era se de fato eu era um lobisomem ou não. O Luiz sempre dizia que lobos tem olfato e audição muito apurados, sentem uma vontade uma incontrolável de se satisfazerem mesmo que seja com sua companheira ou não, porque isso tinha que acontece justo comigo?

No meio da noite quase amanhecendo já eu não conseguia mais dormi, então fiquei observando a Bruna deitada do meu lado e quanto mais tempo eu ficava olhando ela eu queria cada vez mais e mais me satisfazer mesmo que ela quisesse ou não, então eu não resisti de novo e subi em cima dela e comecei a cheirar o seu pescoço e ficar ao ponto de quase beijar ela de novo. Eu não queria ter que fazer isso contra a vontade dela, então apenas sai dali e fui direto para casa onde estava minha família, mesmo com o pé machucado ou não se eu ficasse com certeza ia acontecer algo.

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