Monster Munson

CAPÍTULO 6

Fala suas lindas. 🫣 esse cap foi reescrito 3 vezes kkk
Espero que gostem

CAPÍTULO 6

- Qual é a porra do seu problemas, afinal? - Boris me seguia para dentro de casa. - Eu disse. Não mexa com mulheres casadas.

- Não! Você disse: não te protegerei, se um marido furioso vir procurar a esposa em minha cama. - Retruquei vendo-o fechar a cara.

- Edward. - Ele chamou com grosseria. - Você precisa... - Ele coçou o rosto. - Não. Você DEVE, deixa-la em paz. Você vai embora em breve, vai estragar um casal por Capricho.

- O que te da tanta certeza, de que ela está interessada? Hen? Só estamos flertando. - Boris riu, depois gargalhou de forma debochada.

- Oi Eddie... - Ele imitou ela falando enquanto passava a mão em meu ombro como ela tinha feito mais cedo.

Acabei rindo dele, ela não estava interessada, mas se tivesse... sei la!  Não vou mentir dizendo que não assumiria os riscos.

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Os caras do hellfire vieram essa noite, deram uma de fãs, depois jogamos uma partida com Will sendo o mestre.

Foi uma noite divertida, eu acabei relaxando, a mente ficou limpa, estava realmente feliz.

Era isso que eu procurava, mas ainda não seria saudades de tocar, desde que cheguei não havia tocado em minha guitarra, ela estava escondida dentro do guarda roupas.

Os caras foram embora. Boris foi dormir. Eu fui para fora. A água da piscina me chamando. Tirei minhas roupas e pulei na água, estava muito refrescante, boiei uns segundos vendo Boris fechar sua porta do quarto, eu sabia que ele estaria a espreita.

Voltei a mergulhar, quando retornei chrissy estava em sua sacada, olhando para mim. Não dava para ver muita coisa, de onde eu estava, mas ela via tudo. Inclusive o fato de eu estar nu.

Ela se debruçou ainda mais, quase caindo da sacada. E eu fiquei ansioso demais.

- Quer se juntar a mim? - Eu a vi se desequilibrar com o susto. Soltou um gritinho fofo e apertou o hobby contra o peito.

- Me desculpe, não quis invadir sua privacidade. - Gargalhei indo para um ponto onde eu conseguia vê-la.

- Não invadiu. Mas o convite ainda vale. Quer vir?

Ela negou, deu uns passos para trás olhando para dentro do quarto.

- Não posso.  - Aquela maldita frase.

- Você pode tudo que quiser. - O sorriso que ela me deu foi triste. Chrissy era impulsiva, tinha fogo que queimava dentro dela, mas nunca pode expor.

- Boa noite Eddie. - Ela voltou para seu quarto, me deixando lá fora.

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Fazia alguns dias, eu finalmente consegui ligar para meu empresário, Gareth estava em Aspen com Melinda, sua noiva, e não estava preparado para voltar, mas confirmou que não deixaria a banda, Ronnie estava em Vegas, perdendo mais um pouco de dinheiro. Disse que estava esperando a gente retornar. Eu dei carta branca para os caras da gravadora encontrarem outro baixista.

A banda continuaria, só não sabia se sobreviveríamos a mais uma turnê.

Naquele dia peguei meu violão, me sentei na sacada, dedilhei uma melodia. O sol e o som daquele lugar me trazendo de volta aos poucos.

Sussurrei uma letra qualquer... fechei meu olhos, sentindo uma inspiração brotando em meu peito, exatamente, aquilo que eu buscava. Enchi meu peito de um ar quente e aconchegante, expirei e dedilhei algo novo.

Uma melodia diferente, uma balada. Dedilho ela umas três vezes mais, decorei seu ritmo, inspirei fundo e soltei ar com calma.

Balbuciei uma letra qualquer, organizando meus pensamentos.

"Queimando meu passado em álcool fluído...

Vivendo meus dias mais letais,

incendiando minha veia com fogo brando...

Olhos azuis, iluminando meus dias...

Queimando..."

Abri meus olhos correndo para dentro do quarto, joguei meu violão na cama, escrevi num papel qualquer, a letra. A música fluindo de mim, como no início. Como quando meu sonho ainda era fazer sucesso. Fazer música.

Toquei mais algumas vezes, o sol que antes brilhava, agora já nem deixava o alaranjado a vista. Eu passei cinco horas escrevendo uma música.

Uma música para ela.