Yours

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Atenção! Esse capítulo contém conteúdo sexual explícito!

Em questão de alguns minutos, o que era um beijo calmo havia evoluído para uma pegação um "pouco" mais quente. Havíamos trancado a porta do banheiro e tirado boa parte de nossas roupas, estando eu apenas com a roupa íntima e Jisoo... bom, estava com sua roupa íntima e uma regata que ele estava utilizando por baixo da camisa social que teríamos tirado segundos antes.
Eu estava sentado no chão do banheiro, com as costas encostadas na parede perto da porta e Jisoo estava sentado em meu colo. Ele passeava seus dedos por meu cabelo enquanto eu puxava e apertava sua cintura contra mim, num beijo um tanto quanto frenético. Nós dois estávamos nitidamente excitados e não tínhamos razão para esconder aquilo naquele momento.
Jisoo deslizou sua mão direita pelo meu tronco até chegar em minha cueca, afastando o tecido para que pudesse continuar o percurso até meu pênis que pulsava. Ele apartou nosso beijo e se direcionou ao meu pescoço, depositando alguns selinhos no local pouco antes de me apertar lá embaixo, me fazendo soltar um gemido quase que involuntário. Sem pressa, Jisoo começou a me masturbar, não deixando de beijar meu pescoço.
Fechei meus olhos, sentindo as ondas de calor tomando conta de cada milímetro do meu corpo. Acabei levando minha mão por debaixo de sua regata, arranhando levemente as costas alheias, mas isso pareceu não incomodar Jisoo muito pelo contrário, os movimentos ficaram mais rápidos com direito até mesmo a mordiscadas no pescoço. Estranhamente era uma uma sensação que nem mesmo Jeonghan havia me proporcionado até o momento.
De um momento para outro nossos corpos pareciam estar em frenesia, Jisoo com seus movimentos se intensificando a cada aperto que eu dava em alguma parte de seu corpo. Os gemidos dele contra minha pele mesmo baixinho me faziam arrepiar e querer mais daquilo. Foi quando ele se afastou de mim para terminarmos de tirar nossas roupas que ouvimos alguém bater na porta.

-Jisoo? É você? -Estavamos completamente paralisados, nos encarando enquanto tentávamos regular nosso fôlego em silêncio.

-Sim! Está tudo bem, Boo?

-Sim, está sim, eu só... queria conversar com você um pouco. Posso entrar?

-Que?! -Os olhos de Jisoo se arregalaram, o que me deu vontade de rir. -Não, calma, estou sem roupa! Me espera lá fora, huh? Podemos sair fazer a trilha.

Após Seungkwan afirmar e ouvirmos a porta bater, Jisoo se levantou rapidamente e começou a se vestir.

-Você fica uma graça quando arregala os olhos. -Comentei, ainda sentado no chão.

-E você fica uma graça tentando segurar o gemido. -Ele fala e logo me olha, piscando pra mim. -Vamos terminar isso outra hora.

-Pode ter certeza que vamos. -Suspirei e me levantei, juntando minhas roupas espalhadas no banheiro.

Antes de sair Jisoo veio até mim e me deu um selinho e então em seguida aquele sorriso encantador que denunciava suas covinhas. Assim que ele saiu, tomei um banho e vesti meu pijama, me jogando na cama e pegando meu telefone. Encarei por um momento a foto minha e de Jeonghan no plano de fundo e suspirei, decidindo trocar por uma foto que havia tirado do céu há alguns dias.

[...]

Acordei atordoado no meio da madrugada, mas não consegui lembrar porquê. Olhei em volta e com exceção de Jisoo e Seungkwan, todos estavam aparentemente dormindo. Preocupado, coloquei meu chinelo e sai da cabana, me deparando com ambos sentados na escada. Jisoo me olha rapidamente.

-Te acordamos? -Neguei e relaxei minha postura. Seungkwan parecia nitidamente sem jeito, então se apressou a se despedir de Jisoo e entrar na cabana.

Jisoo gentilmente bateu no espaço agora vazio do seu lado e me olhou dando aquele seu sorriso angelical. Me sentei ao lado dele e segurei sua mão.

-Talvez eu tenha ficado preocupado com vocês não terem retornado ainda, ia procurar vocês.

-Fofo... mas estávamos aqui o tempo todo, ele precisava conversar. -Jisoo deitou a cabeça no meu ombro. -Às vezes tudo o que precisamos é alguém pra contar... espero um dia poder fazer isso.

-Eu posso ser essa pessoa se você deixar. -Ele apertou levemente minha mão, ficando em silêncio.

De repente a cabeça dele começou a pesar, então percebi que na verdade ele havia caído no sono. Com cuidado, me levantei e o peguei no colo, o levando para dentro da cabana até sua cama. O cobri e voltei buscar seu chinelo que havia caído e, ao me levantar e olhar em volta, vi que Jeonghan também não estava com sono, pois me observava sentado em frente a sua cabana. Suspirei e então voltei para dentro, indo dormir.

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