A bastarda

Cap4

Acabaram chegando tarde da noite em casa Sarada contou à Saeko o que aconteceu no Shopping a mesma ficou animada fazendo várias piadas sugestivas para a prima sobre o Uzumaki.

Kunoichi era como eram chamadas as mulheres soldados, cada clã tinha seu esquadrão de Kunoichis elas eram fortes e ágeis e realizavam qualquer tipo de missão, eram muitas vezes mais fortes do que os homens e trabalhavam diretamente ao lado dos membros do clã.

E era isso que Sasuke almejava que Sarada se tornasse assim poderia ficar mais próxima do clã era o máximo de destaque que ela poderia alcançar ali ele sempre buscou alternativas para ela ser mais incluída na família.

As duas estavam com suas roupas de treino e um bastão na mão lutando entre si com seus Sharingans ativados Sarada se distraiu e foi acertada na cabeça e fez seu óculos cair para o lado.

(Saeko)-Está distraída hoje.

(Sarada)-Peço perdão por isso.

Ela pegou os óculos no chão e os limpou e colocou no rosto novamente enquanto sua prima a olhava com reprovação.

(Saeko)-eu te amo prima mas às vezes você me tira do sério sabia para de me tratar como sua patroa!

Fugaku entra no cômodo acompanhado com uma empregada que trazia um pequeno lanche para as meninas.

(Fugaku)-Meninas vamos dar uma pequena pausa.

Elas se aproximaram e se serviram uma fatia de bolo e suco Fugaku olhava para suas netas com orgulho melhoravam a cada dia Saeko era rápida e Sarada flexível o que facilitava desviar dos golpes de Saeko por mais rápidos que fosse.

A empregada serviu seu copo antes mesmo do líquido encher o recipiente percebeu que havia uma mosca ali imediatamente se enfureceu e jogou o copo de vidro no chão estilhaçado em mil pedacinhos assustando a empregada.

(Fugaku)-posso saber porque tinha uma mosca no meu copo.

(Xx)-Se..senhor.. Uch..Uchiha perdão.

(Fugaku)-ERA O SEU TRABALHO.

A empregada se ajoelhou pedindo perdão mas Fugaku não quis saber perfurou seu olho direito com um garfo e arrancou o jogando no chão fazendo a empregada gritar de dor implorando por sua vida.

Saeko olhava a cena com naturalidade pois a mesma já tinha sangue em suas mãos e já puniu alguns empregados enquanto Sarada estava Horrorizada tremia de medo.

(Fugaku)-Sarada não se preocupe com isso vá se banhar.

A calma que Fugaku demonstrava era impressionante Sarada sempre achou aquilo abominável, às vezes esquecia essa parte sombria que todos possuíam o fato de ter o mesmo sangue percorrendo suas veias a fazia se questionar se um dia seria assim.

(Saeko)-Você ouviu o vovô vêm Sarada ela mereceu talvez assim ela enxergue direito.

Saeko a puxou pelos braços para fora da sala de treinamento mas seus olhos arregalados não conseguiam parar de encarar a empregada ajoelhada no chão tentando estancar o sangue que escorria e fazia uma poça ao redor.

Ela tinha medo de abusar demais e acabar sendo punida eles poderiam acordar a qualquer dia e parar de lhe tratar como um deles e passar a tratá la como uma empregada uma bastarda que era às vezes esses pensamentos pareciam apenas paranóias em sua cabeça mas ao mesmo tempo parecia tão real de se acontecer como se fosse absoluto.

Ela tomou um banho demorado torcia para a água quente acalmar a tensão no seu corpo mas não melhorou muita coisa vestida secando os cabelos com uma toalha escutou uma voz familiar no andar de baixo.