Cap1

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O barulho da chaleira indicava que a água havia fervido, desligou o fogo e colocou a água quente na xícara que serviria o chá aquela era uma tarefa rotineira na qual fazia todos os dias.

Se certificando-se que a bandeja está em ordem ela vai com a bandeja nas mãos em direção a sala dá um último suspiro antes de entrar no ambiente era sempre muito estranho.

(Sarada)-O chá está servido senhor Uchiha.

(Fugaku)-Ótimo se aproxime.

Adentrou a sala onde outros membros do clã eram servidos, sempre sentia um calafrio na espinha sempre que tinha que servi-los com passos cautelosos se aproximou de seu um de seus patrões e avô sentado no sofá e serviu o chá.

(Sarada)-Espero que goste.

(Fugaku)-Está uma delícia muito bem.

Ele puxou um sorriso de canto e ela apenas assentiu com a cabeça sua mãe estava à sua frente servindo mas um de seus patrões e pai Sasuke Uchiha.

Serviu sua patroa Mikoto Uchiha que estava sentada ao lado do marido e degustou o líquido que lhe foi servido.

(Mikoto)-No ponto como sempre.

Ela fez o mesmo que Fugaku e Sarada apenas assentiu com a cabeça quando fez menção de se retirar Fugaku chamou sua atenção.

(Fugaku)-onde está seu colar?

Se referiu ao colar de pérolas em formato de flor de cerejeira a preferida de Sarada que ganhou de Fugaku em seu 12° aniversário alguns dias atrás.

Seus olhos pedindo socorro foram em direção a sua mãe em pé ao lado de seu pai que estava esperando sua resposta olhou de relance para seus avôs maternos Mebuki e Kizashi em pé ao lado e Itachi e izumi em outro sofá a frente eles olhavam a repreendendo seu olhos diziam "Vire-se"

(Fugaku)-Sarada estou esperando sua resposta.

(Sarada)-Bom..e..eu..o colar...

Vendido o colar foi vendido no mesmo dia que ganhou ela não queria ter se livrado do colar ao contrário aqueles gestos fazia Sarada se sentir parte daquela família nem que seja um pouco.

Mas seus avós maternos sempre gostaram de lembrar que era uma bastarda fruto de um caso entre empregada e patrão que não deveria se iludir  pensando que fazia parte de tudo aquilo porque não era.

O colar foi arrancado de suas mãos e vendido nem teve a oportunidade de usar e como sempre seus avós a proibiram de falar qualquer coisa ela deveria ficar quieta.

"Se você falar eles vão nos matar quer mesmo se a responsável pela morte de seus avós? vai ser uma assassina como eles" seus avós disseram.

(Fugaku)-Sarada estou esperando sua resposta.

Sua voz saiu fria e autoritária estava impaciente, já imaginava o que poderia ter acontecido mas queria ouvir da boca de Sarada.

(Sarada)-Está guardado, não quero correr o risco de perder enquanto realizo minhas tarefas.

Uma mentira contada de última hora que ela torcia com todas as suas forças que acreditassem.

(Fugaku)-entendo se esse é o problema então pode usar na escola.

(Sarada)-certo.

Quando saiu da sala e adentrou a cozinha sentiu um peso sair de seus ombros sentia seu coração palpitar tinha medo do que aconteceria caso soubessem era tão estranho fazer aquilo era tão estranho estar tão longe e ao mesmo tempo tão perto de sua família de seu pai e não poder se aproximar mas do era lhe permitido.

A bastardaOnde histórias criam vida. Descubra agora