Vegas on
Acordei bem cedo, fiz minhas higienes, tomei um banho, me arrumei, e logo sai de casa, hoje eu estava pronto para colocar meus planos em ação, recebi uma informação que o filho do Nabin estava trabalhando em uma cafeteria. Peguei meu carro, e parti rumo a cafeteria, eu já sabia como era a aparência do mesmo, por fotos, então não teria problema com o reconhecimento facial.
Cheguei na cafeteria, estacionei o carro, sai do mesmo e caminhei lentamente até a entrada do café, arrumando meu terno perfeitamente passado e alinhado. Assim que entro na cafeteria, vejo que o mesmo havia acabado de atender um cliente, e nossos olhares se encontraram por breves segundos, já que o mesmo desviou o seu olhar um tanto envergonhado, caminhei até uma mesa mais afastada e me sentei. Não demorou muito e o mesmo se aproximou da minha mesa, e então pude ouvir sua voz calma e doce.
Pete- Bom dia! O que o senhor deseja pedir? - perguntou com aquele sorriso estupidamente lindo estampado em seu rosto.
Demorei um pouco para lhe responder, já que estava encantado com seu sorriso, ele é tão lindo... será uma pena ter que ferir esse rostinho tão perfeito que ele possui.
-Eu vou querer um café puro, por favor. - peço, com minha voz levemente rouca, senti seu corpo ficar tenso, mas logo tratou de anotar em seu bloquinho o meu pedido.
Pete- Tudo bem, eu já trago, deseja mais alguma coisa? - pergunta, sem ao menos me olhar.
-O que eu desejo, você não pode me dar...ainda, mas vai. - respondo simples, fitando o mesmo com intensidade.
O mesmo sai é um outro rapaz, se aproxima para falar alguma coisa para o mesmo, tento prestar atenção no que vão dizer, mas só consigo escutar Pete dizendo que depois conversariam. Logo o mesmo volta com o meu café.
Pete- Aqui está, espero que esteja do seu agrado. - Disse e colocou o café em cima da mesa.
Observei todos os seus movimentos, e quando
o mesmo ia saindo, seguro seu pulso, o mesmo
paralisou, mas logo virou-se.
Pete- O que houve? Não gostou do café? - Perguntou receoso e confuso.
-Qual é o seu nome? -Pergunto seu nome, sem tirar os olhos do mesmo.
Pete- Pete, meu nome é Pete, e qual é o seu nome? - Perguntou em um sussurro quase inaudível, logo olhando para minha mão em seu pulso.
-Vegas, grave bem meu nome, porque ele vai sair muito dessa sua boquinha gostosa. - digo e solto seu pulso.
Bebi um gole do café e logo me levantei, me aproximando o suficiente do mesmo para sussurrar certas palavras para o mesmo.
-Estava uma delicia, imagino que quem preparou também deva ser, e só de imaginar, me deixa louco de tesao. -Surrurro em seu ouvido e logo me afasto, saindo da cafeteria.
Fico no lado de fora, dentro do carro esperando o mesmo acabar o seu expediente. Se passaram algumas horas, e eu permaneci ali esperando, eu precisava descobrir onde o mesmo morava. Se morava com alguém, ou sozinho.
Quando eu estava quase cochilando, vejo o mesmo trancando a cafeteria, e começou a caminhar, liguei o carro e comecei a seguir o mesmo, não demorou muito pra ele notar minha presença e começar a apertar os passos, um tanto assustado. Resolvi encurralar o mesmo, e logo tratei de abaixar o vidro, sua primeira reação foi suspirar de alívio.
-Quer uma carona? - pergunto, olhando para o mesmo com seriedade.
Pete- Você quer me matar de susto? Sério, qual é o seu problema? Eu pensei que estava prestes a ser morto, ou sequestrado. - responde indignado.
O que me fez rir internamente, já que estava nos meus planos sequestrar o mesmo.
Pete- Ah claro e em vez de se mostrar logo, resolveu agir como louco? Obrigada, mas não preciso da sua carona. -respondeu com grosseria, ah mas eu estava louco para dar uma lição nesse garoto, e iria começar por essa boquinha atrevida dele.
-Não seja teimoso Pete, eu não vou te atacar, a menos que queira. -Sorrio ladino, vendo o mesmo ficar nervoso.
Logo cedendo meus pedidos, ele entra no carro, me aproximo do mesmo para colocar o cinto de segurança, fico com nossos rostos bem próximos, olho em seus olhos... são lindos, alguma coisa naqueles olhos chamava minha atenção, tão atraentes, e sua boquinha atrevida era tão convidativa... eu não deveria estar pensando nessas coisas, já que meu objetivo é tirar a vida de Pete, mas não sei porque isso estava me deixando estranho.
-Não quero que se machuque. - Sussurro com nossas bocas a poucos centímetros de distância.
Me afasto do mesmo, tratando de ligar o carro e dar partida, o resto da viagem foi silenciosa, Pete só abriu a boca para me falar seu endereço, e logo encostou a cabeça na janela do carro, olhando para as ruas. Não demorou muito e logo chegamos ao destino, paro o carro, e o silêncio continuou dentro do carro, até Pete resolver se pronunciar.
Pete-Hmm... obrigado pela carona.-diz, finalmente me encarando, fiquei um pouco perdido no seu olhar, como ele podia ser tão bonito?
-Não tem de que, foi um prazer pra mim. - digo sem tirar os olhos do mesmo.
Ele sai do carro e entra em casa feito um furacão. Observo a casa, confirmando que o mesmo morava sozinho, ligo o carro e dou partida, o dia hoje foi produtivo, mas porque me senti tão estranho ao lado dele? Porque eu senti uma vontade desesperada de beija-lo? De tocar em seu corpo? Só de imaginar, eu já fico louco, meu membro já começa a dar sinal de vida.
Espanto meus pensamentos, assim que chego em casa, estaciono o carro e entro em casa, suspiro ao pensar nos olhos de Pete, como posso desejá-lo tanto? Eu não deveria odiá-lo? Resolvo tomar um banho e ir direto para a cama, eu precisava descansar e absorver todos esses meus pensamentos, mas de uma coisa eu sabia, isso não acabaria bem...
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O que será que vai acontecer heinnn, espero que gostem! Comentem e votem! Assim sei que estão gostando e dou continuidade! Até o próximo capítulo! Se quiserem que mude algo, não deixem de comentar🌚💕
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Meu Mafioso (DEGUSTAÇÃO)
FanficVegas é um mafioso em busca de vingança, seu pai, o antigo chefe de máfia, foi traído por Nabin um político corrupto, seu antigo aliado, e agora Vegas busca vingança através do filho do mesmo, o inocente Pete. Será que o amor ficará acima de tanto...