Softcore

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- Então, ele praticamente te abandonou ? - Sammy questionou Ayan que apenas assentiu.

- Ah, eu não sei oque faria no seu lugar, você ainda ama ele ? - Á mulher questionou e Ayan refletiu por um tempo.

- Não, eu só sinto falta dele. - O menor disse e Sammy arqueou á sombrancelha confusa.

- Então você ainda ama ele. - Á mulher insistiu e Ayan refletiu por mais um tempo.

- Não, não amo, acredito que não, já fazem dois anos, eu só... sinto falta dele as vezes. - Ayan disse e Sammy sorriu.

- Exatamente por isso, já fazem dois anos, entende que já fazem dois anos ? e mesmo agora, depois da decepção que foi ele te abandonar e tanto tempo longe, você ainda sente falta dele, você ainda ama ele. - Á mulher disse e Ayan estava perplexo, não sabia ao certo como reagir, agora ele questionava seus verdadeiros sentimentos mais uma vez.

- Talvez eu ainda o ame, más mesmo que esse amor ainda esteja vivo dentro de mim, eu não vou aceitá-lo de volta. - O menor disse e Sammy gargalhou, riu da cara de Ayan que apenas á encarava confuso.

- Oque é tão engraçado ? - O menor questionou confuso.

- Ayan, sei que te conheci hoje, e passamos somente as últimas três horas juntos, más por favor, não minta para si mesmo, você o ama. Não estou dizendo para aceitá-lo de volta em sua vida, apenas para que fale com ele, e resolva isso, também já passei por muita coisa nessa vida, e acredite quando digo, você não vai viver em paz, enquanto não se resolverem e você perdoar ele. - Sammy dizia e Ayan apenas á observava, guardando cada palavra que era dita pela mulher.

- Você não precisa aceitar ele de volta, não precisam estar romanticamente juntos, você só precisa resolver essa situação, querendo ou não, agora vocês frequentam á mesma universidade, vão se trombar as vezes, você vai viver amargurado para o resto da vida se não resolver isso agora. - Sammy dizia e o menor apenas assentia com á cabeça, sinalizando que estava ouvindo e entendo tudo que lhe era dito.

- Eu tenho medo Sam, entende ? - Ayan soltou e posicionou á cabeça em suas próprias mãos, que mantinham os cotovelos apoiados nos joelhos.

- Deixa eu adivinhar, medo de perdoar ele, não aguentar o ter por perto e voltar com ele, é isso ? - Ayan assentiu surpreso e á mulher riu novamente.

- Façamos o seguinte, eu te levo até ele, fico com você até que comecem á conversar e depois saio, vou para o refeitório e assim que terminarem de se resolver, você vai até lá e nós conversamos. - Sam disse e Ayan concordou.

Ambos se olhavam, á mulher tentava passar o maior conforto possível á ayan, sabia que não seria fácil seguir á vida se não se resolvessem, e ela era prova viva de situações assim.

Sam levantou tirando á poeira de seu corpo e estendeu á mão para Ayan que á olhou confuso

- Agora ? - O menor disse com os olhos arregalados.

- Sim, agora, quanto mais você adiar, pior vai ser lidar mais tarde. - Á mulher insistiu.

- Pronto ? - Sam disse e ayan assentiu.

- Pronto. - O menor reafirmou corajoso.

O menor se apoiou na mão de Sam e então se levantou, ambos saíram das arquibancadas e entraram novamente na universidade, passaram pelo refeitório e caminharam novamente até á sala de Yok na intenção de o encontrarem lá.

Duas vezes eclipse. - YokAye Onde histórias criam vida. Descubra agora