VyH - parte 6

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Pri, não morre mais kkkkkkk

Heriberto estava entre a cruz e a espada, não podia simplesmente se deixar levar por seus desejos primitivos... quem ele queria enganar? Estava duro dentro de Victória e não queria se deixar levar? Quis rir de seus próprios pensamentos porque Victória era a mulher por quem estava apaixonado há tanto tempo que simplesmente não conseguiria dizer não.

Victória também não estava disposta a receber um não como resposta. Acostumada a ter tudo que queria... só não havia conseguido manter o marido e seu amante ao mesmo tempo, não por sua escolha e sim de Heriberto que se negou a continuar o caso. A estilista percebeu nos olhos do médico que ele estava em dúvida sobre aceitar ou não seu pedido, ergueu um pouco mais a perna apoiada em sua cintura e rebolou o puxando pela camisa.

Heriberto gemeu descontrolado, apertou sua cintura com força, beijou sua boca com tanta paixão que poderiam ficar ali pelo resto da noite, mas a consciência do médico gritou que ali não era lugar e num impulso se afastou, deslizou seu membro para fora com tamanha destreza que Victória só faltou cambalear e ir ao chão.

— Heri...

— Não diga nada! — A calou com um dedo, tirou o telefone do bolso e mesmo se sentindo um canalha, discou para Marina.

Victória aproveitou para arrumar o vestido, limpou os lábios manchados pelo batom, fechar as pernas estava complicado, sua calcinha estava encharcada, ela própria estava cheia do vigor de Heriberto, sorriu, mordeu os lábios sabendo que teria a melhor noite de sua vida. Heriberto desligou o celular, guardou no bolso e suspirou fortemente, não gostava de ser um canalha, mas a estilista tirava tudo dele, bom ou ruim.

— Onde está seu carro? — Heriberto perguntou.

Victória mordeu o lábio se recordando que estava ali de motorista.

— Eu vim com o motorista.

— E você espera que eu entre no seu carro  com o motorista dirigindo? — A questionou um tanto irritado.

— Ele faz o que eu mando. — Foi ríspida, pegou o celular da bolsa e discou. — Preciso do carro no estacionamento de trás.

— Victória...

Victória guardou o celular novamente na bolsa e o olhou nos olhos.

— Você não fica com tesão ao saber que meu marido pode descobrir sobre nós dois? — Victória o provocou.

— Você só pode estar maluca! — Passou as mãos no cabelo nervoso.

Victória riu, o puxou pela camisa e o beijou na boca, esfregou suas mãos no corpo dele até senti-lo gemer contra seus lábios e só então se afastou.

— Me espera aqui. — a morena mordeu seu lábio inferior.

A estilista foi até o carro que se aproximou, Heriberto respirou afoito por não ouvir o carro tão perto, a escuridão o camuflou e assim pode ver toda a movimentação de Victória. O motorista concordou com tudo que lhe foi dito, entregou a chave na mão da patroa, virou as costas e caminhou na direção contraria.

O médico entrou no carro assim que a amante lhe chamou, o coração estava disparado, parecia um adolescente e Victória gargalhou colocando o carro em movimento.

Virada do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora