Olá, meus queridos leitores ❤️
Essa é mais uma traquinagem minha para vocês. Essa será uma coletânea de contos rápidos, de todos os tipos, que estarei escrevendo para intertê-los. Não terá uma data específica para publicação, mas farei um esforço para trazer sempre que puder. Amor escrever para vocês e não é segredo. ☺️
Esse conto eu trouxe para comemorar meu aniversário com vocês 🎂🎂
Espero que gostem 💜❤️
⚠️PS: Não foi feita uma revisão
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Sou Janice Braga, tenho vinte e dois anos, trabalho na área de limpeza numa empresa de aluguel de carros no Rio de janeiro e faço faculdade que marketing digital, mas não é esse meu sonho. Como ficou muito caro para poder fazer a faculdade que quero -psicologia- decidi que precisava dar um rumo na minha vida e me matriculei em marketing. Melhor do que nada!
Vim de uma cidadezinha do interior do Espírito Santo com minha mãe e meu irmão, após a morte do meu pai. De acordo com o ponto de vista da minha mãe, o estado do Rio é o melhor para se conseguir mudar de vida. Eu não concordei muito já que desde que chegou aqui, continua lavando roupas para casa dos outros. Não se desfazendo do ofício, é claro, mas para quem tinha sua própria loja de temperos e conseguia até viver bem, acho que decaiu muito.
Meu irmão tem apenas oito anos e estuda numa escola pública em nosso bairro do subúrbio do Rio. Antes de voltar para casa, passo na escola para buscá-lo quando minha mãe não pode fazer devido às muitas roupas que pega para lavar. O que me deixa bastante intrigada já que a maioria das pessoas tem máquinas em casa e poderiam fazer o que nós fazemos, colocamos na máquina e deixamos bater. Entretanto, é assim que ela ganha a vida então deixa estar.
Há sete meses, eu consegui esse emprego e veio na hora certa já que, por mais que a nota do vestibular tenha me dado cem porcento de bolsa no curso, tive que aceitar, ainda tenho muitos gastos com passagem, material, fora que ainda preciso ajudar em casa, posto que moramos de aluguel. Pois é, a vida não é nada fácil para mim.
Consegui esse emprego através da minha mãe que lava a roupa para uma senhora que conhece alguém, que conhece alguém, que me indicou para o trabalho. Da forma que minha mãe falou da vaga, parecia que eu me tornaria a dona da empresa, mas cá estou eu, limpando, passando e lavando para pessoas que nem me agradecem por isso. Mas, é como diz aquela que se diz dona daqui: esse é meu trabalho e o mínimo que posso é fazê-lo bem.
- Filha, não irá à festa de comemoração de vinte anos da empresa amanhã não? - Minha mãe grita da cozinha, enquanto termino de ensinar a lição de casa do meu irmão e do amiguinho dele. Às vezes, trabalho de explicadora infantil para ganhar uma graninha extra.
- Eu vou nada! - Declaro. - Falo com quase ninguém naquela empresa e os que eu falo, provavelmente não se atreverão a ir. Melhor eu ficar em casa. - Digo, mesmo sentindo uma vontade muito grande de ir para comer e beber de graça.
- E desse jeito nunca irá a lugar nenhum mesmo. - Murmura.
- Por favor, mãe! Sou subalterna. O que eu faria num lugar como aquele? A festa será no Copacabana Palace. Num dos maiores salões de lá. Nem tenho roupa para esse evento. - Dou de ombros.
- Tia Nice, está certo? -Pedrinho me pergunta.
-Está sim, meu amor. Apenas, precisa melhorar essa letrinha, tudo bem? - Meu pequeno assente.
- Compre uma roupa, ué. Você trabalha e junta dinheiro para uma emergência. É uma emergência.
- Desde quando uma festa de pessoas esnobes é uma emergência? - Questiono.
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LENDO CONTOS
Short StoryApenas histórias rápidas e aleatórias, mas com muito tempero.