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Esses meses que passei longe dessa brasileira fogosa me deixaram irritado demais. Até as pessoas mais próximas a mim, que já estão acostumadas com meu mau-humor corriqueiro, disseram que eu estava acima do normal. Então deve ser verdade.
A questão é que eu não voltaria para ela, sabendo que poderia colocá-la em risco. O ataque que sofri e que trouxe Thayane para mim, não foi o primeiro, menos ainda seria o último. Após aquela noite fatídica, aconteceu mais alguns. Até que consegui pegar quem estava tramando.
O que não era novidade nenhuma, pelo menos para mim, que o mandante de todos os ataques fosse meu tio filho da puta. Erasmo nunca aceitou que o substituto de meu avô tivesse que ser o primogênito dele, que era meu pai, assim como não aceitou que, depois que meu pai se afastou da máfia, eu seria aquele que a comandaria.
Em sua cabeça fodida, ele ainda conseguiria ser o chefe da Cosa Nostra, se conseguisse me matar. Ele só esqueceu que, com a minha morte, meu irmão assumiria e Antony foi treinado por mim, logo, não abriria mão da sua posição. Ele tem a mesma vontade que eu de sumir com Erasmo e todas as filhas putas que trouxe ao mundo.
E em mais uma tentativa de acabar comigo, sem ter sucesso, o desgraçado me fez mudar os planos que tinha de infernizar a vida da minha brasileira diuturnamente, a fim de fazê-la entender que de mim ninguém foge. Ela também não fugiria. Tive que fazer um desvio de curso e atrasar alguns meses para meu retorno a ela.
Quando o soldado que deixei responsável pela segurança dela na minha ausência, falou que minha morena estava indo a um barzinho no centro da cidade, me irritei um pouco. Achei que ela estaria sofrendo por nossa distância, choramingando na cama por minha falta, mas a filha da puta decidiu que seria bom curtir a noite.
Tudo bem que ela tenha ficado adoentada, já que esteve em uma clínica médica, coisa que ainda não sei exatamente o que foi fazer lá, mas pelo que percebi ficou bem. Ainda assim esperava que sentisse falta de mim. Talvez até que chorasse por isso, mas não, ela simplesmente saiu para beber.
Com isso, tive que pedir que meu irmão a encontrasse nesse bar e não deixasse qualquer homem se aproximar dela. Eu estava fora do país e não poderia aparecer, caso desse alguma merda. Isso me fez sentir impotente. Precisei ouvir de meu irmão todos os tipos de implicância acerca da minha brasileira, ao assumir minha paixão por ela, mas não liguei. O importante era que ela ficasse segura.