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Já haviam se passado alguns meses desde que vi Marcus pela última vez. Acreditei que ele voltaria no mesmo dia, com toda sua altivez e arrogância, terminaria o trabalho que começou em meu corpo e me levaria consigo para qualquer lugar ou apenas deitaríamos juntos em minha cama de solteiro e ficaríamos como em sua casa, apenas curtindo um ao outro, mas me enganei redondamente.
O homem, além de não ter voltado, ainda desapareceu por todo esse tempo que se passou. Acho que devo tê-lo irritado de verdade ou simplesmente tudo que eu imaginava que aconteceria, onde me usaria e depois enjoaria de mim, verdadeiramente aconteceu e por isso devo agradecer a Deus por ter saído logo.
Afinal, por que motivo ele aceitaria ser de uma mulher só, se pode ter quantas quiser?
Não perdi meu emprego, como imaginava que aconteceria, e mais, Aurélio acabou sendo demitido por ter sido descoberto os desvios de verbas da empresa e fui selecionada para ficar em seu lugar. Estranhei, pois Petrus tem bem mais tempo que eu e, no meu ponto de vista, ele deveria ocupar o lugar de coordenador, porém, de acordo com meu amigo, a escolha do chefe foi em cima das metas batidas nos últimos tempos e nisso eu realmente sou bem melhor que ele, já que nunca saio do trabalho sem cumpri-las.
Além de que, não levei qualquer advertência pelas faltas na faculdade. Quando fui falar com o reitor do curso, ele foi extremamente atencioso e compreensivo. Embora tenha deixado claro que não me daria outra chance, não tive qualquer problema. Pelo menos isso depois de tantos contratempos em minha vida, afinal, mereço um pouquinho de paz.
Mesmo com tudo isso, ainda não me sinto feliz. Aquele miserável, que só vi duas vezes na vida, me faz falta!
- E aí gata, vamos sair hoje? - É sábado e estou de folga com meu amigo. Segundo ele, nossa amizade vai permanecer maravilhosa se eu continuar dando-lhe folgas aos sábados. Mas, já deixei claro que ele não será favorecido por mim. Até porque, tem o meu chefe, que tem um chefe e que certamente deve ser um porre. - Divagando outra vez?
- Sempre! - Corroboro. - Eu não sei se devo ir não. Estou na semana das provas de fechamento de semestre e...
- Essa é a desculpa de hoje? Semana passada foi cólica. Na outra, dor de cabeça. Ainda teve aquela em que achou que estava grávida, pois estava enjoando e atrasada.
- Mas estava mesmo! - Declaro.
Depois que Marcus sumiu, assim que as semanas seguiram, comecei a me sentir muito estranha. Sentia algumas náuseas, enjoos e até tonturas. Quando dei por mim que havia transado por quarenta e oito horas com Marcus, Afinal, como cuidaria de uma criança, com um pai desaparecido, morando numa quitinete alugada, que mal me cabe? Me desesperei, é claro!
Entretanto, após dois testes de farmácia e um de sangue, com ultrassom, o resultado foi negativo. Uma criança não caberia no meu orçamento atual, mesmo eu estando recebendo bem pelo cargo novo. Fora que não tenho a cara de pau de ir atrás de Marcus, pois certamente me rejeitaria pela raiva que deve sentir por eu, praticamente, tê-lo expulsado da minha casa. Sinceramente, nunca me senti tão aliviada.