Decidi trazer esse conto em homenagem aos amantes de plantão que estão comemorando esta data ao lado dos seus amores. Felicidades!!❤️❤️
Também para aqueles que estão sozinhos, mas que perceberam que o melhor de tudo é se amar acima de qualquer coisa. Parabéns para vocês ( nós) também 🥳 🎇
Vamos ao conto de hoje! 💕
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Olá, sou Sheila Ortega, acabei de completar 44 anos e sou viúva há cinco anos. Sou mãe de duas meninas gêmeas, de vinte e dois anos. Maria Eduarda, que se casou recentemente, e Maria Estela, que está morando fora do país, pois está estudando numa faculdade em Boston. Ou seja, sou uma mulher completamente sozinha.
Duda, após ter se casado, morou por um tempo em nossa casa, mas agora que descobriu a gravidez de sete semanas, achei que ela precisaria de privacidade para poder cuidar de seu filho, sua família.
Fora que não quero ter que passar minhas madrugadas ouvindo choro de criança. Mesmo que seja meu neto.
Por esse motivo, decidi me mudar para um apartamento menor, onde eu poderia ter a minha própria liberdade e assim também poder focar mais no meu trabalho. Fui nomeada delegada de polícia civil há dois anos. Meu marido, que também foi um ótimo delegado e me inspirou a ser também, certamente ficaria muito orgulhoso de mim.
Ele foi meu maior incentivador. Apesar de termos nos casado muito cedo, já que eu tinha acabado de terminar meu ensino médio, quando ele me pediu em casamento, fomos muito felizes. Não receei aceitar seu pedido, pois estava extremamente apaixonada. Na época, ele era um advogado recém-formado e estava fazendo seu mestrado. O homem era muito inteligente.
Após nos casarmos, com a bênção dos meus pais, fui morar com ele e pude experimentar a melhor fase da minha vida que era o casamento com um homem tão lindo e safado como o meu Eduardo era. Éramos ótimos amantes e, mesmo com o passar dos anos, continuávamos tão unidos quanto no início de tudo.
Meu marido sempre me deixou livre para ser o que eu quisesse. E quando decidi que faria faculdade de advocacia, me apoiou como já esperava e era ele que, em meio a todos os compromissos que tinha, me ajudava com as muitas matérias e tarefas que precisava fazer. Quando descobri a gravidez, já estava quase na metade do curso e até pensei em trancar, mas meu marido disse que não precisava fazer isso, pois iria me ajudar com tudo. E fez.
Quando nossas meninas fizeram dez anos de idade, meu marido foi elevado ao cargo de delegado de polícia, após ter passado alguns anos como detetive. Infelizmente, tivemos que nos mudar pois ele havia conseguido o cargo em São Paulo. Desde então, não saí mais daqui. E foi aqui que o perdi, devido a um acidente de carro que o vitimou.
Hoje, sou eu quem trabalho no departamento de polícia, ocupando um cargo como ele também ocupou. Sou do departamento de homicídios e todos os dias tenho que assinar papéis que relatam mulheres que morreram nas mãos de homens que diziam estarem apaixonados por elas. Todos os dias mulheres são mortas por amarem mais do que são amadas. Isso é muito triste.