Inalcançável. Implacável. Indócil.
Tantos rótulos dados para o Detetive Kim, inspetor-chefe da polícia investigativa de Londres - um título que vai ficando cada vez mais pesado nas costas de Taehyung.
No ápice da exaustão, o prospecto de longas fér...
As atualizações dela ficarão mais constantes assim que Servante acabar! Espero que gostem e possam me apoiar nessa nova jornada S2 Eu tô muuuuuito empolgada!! É, com toda certeza, um dos meus trabalhos mais desafiadores.
Obrigada por estar aqui, dando chance pra mais um dos meus delírios hehehehe
A tag da fic é #CatapultTK caso vocês queiram trocar figurinhas lá pelo twitter (◍•ᴗ•◍)❤
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— Merda!
Taehyung tirou o casaco com um movimento rápido, antes que o líquido derramado sobre a peça atravessasse o tecido e sujasse também a camisa que vestia por baixo.
— Puta merda! — ele esbravejou de novo, embolando o casaco, jogando-o no banco de trás do seu carro e fechando a porta com força.
Colou a testa contra a lataria fria, puxando ar para os pulmões com força, tentando recobrar o controle. Apertou o punho esquerdo, amassando a latinha de coca-cola quase vazia na mão.
O refrigerante tinha estourado nele. Provavelmente algum engraçadinho sacudira as latas na loja de conveniência em que ele as comprara? Era melhor nem pensar muito naquilo; procurar um culpado só elevaria sua raiva.
Raiva essa que não estava acostumado a sentir. Taehyung não era alguém reativo. Aquela não era a forma com que lidava com as coisas: batendo portas, proferindo xingamentos. Mas ultimamente…
Qualquer coisa estava lhe fazendo explodir que nem a maldita lata de refrigerante.
Ele não mostrava suas reações na frente dos outros, porém. Para todos, o Detetive Kim era controlado e destituído de emoções fortes; alguém que sempre lidava com conflitos de forma calma e racional.
Uma risada ficou entalada em sua garganta. Mal estava lidando bobagens, como suas roupas ficando sujas por uma droga de refrigerante. Como esperava lidar com os casos de assassinatos que se empilhavam em sua mesa?
Taehyung estremeceu com o frio londrino de março. Estava na hora de entrar no prédio, o que significava lidar com os olhares de pena — e de condescendência — de seus colegas.
Morrer congelado ali no estacionamento soava mais convidativo.
Ele respirou fundo mais uma vez, ajeitando a manga de sua camisa, penteando seu cabelo cor de mel para trás. Endireitou a postura, pegou sua maleta no chão do carro, trancou-o e caminhou até o prédio.
Um dos seguranças o saudou. Taehyung retribuiu o bom dia com um murmúrio, passando pela recepção com passos apressados em direção aos elevadores.
— Detetive Kim — uma policial o cumprimentou, entrando com ele no elevador. — Sexto andar?
