04 | Hospedagem

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— Eu mesmo – O moreno confirma e sorri pra mim – Que coincidência, que cidade pequena né?

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— Eu mesmo – O moreno confirma e sorri pra mim – Que coincidência, que cidade pequena né?.

— É – Respondo me sentindo meio estranha e olho pros dois homens ao meu lado vendo um acender um cigarro.

— Esses ai são Gustav e George – Bill diz apontando para os homens ao meu lado – Gustav, apaga esse cigarro. Agora não é hora! – O moreno o adverte e o homem joga o cigarro pela janela – Esse aqui é o Marlon – Ele aponta para o motorista – Nosso grande piloto de fuga – Ele ri e vejo que ele ta tentando deixar a situação menos pesada.

— Obrigada – Digo baixo olhando para eles vendo o Marlon falar com alguém ao telefone informando o endereço de onde estávamos.

— Garota, o que você estava fazendo sozinha uma hora dessas na rua? – O tal Gustav me pergunta olhando para as minhas malas.

— Precisei sair de casa – Falo e eles se entre olham.

— Você tem pra onde ir? – Bill pergunta.

— Ainda não, mas vou dar um jeito – Murmuro e olho pra janela sentindo os olhares deles queimando em cima de mim.

— Se quiser pode ficar um tempo lá em casa até você arranjar um lugar – Diz Bill.

— Tem certeza disso? – Escuto a voz de Georg pela primeira vez.

— Sim, tenho – Bill diz o olhando sério – O que acha, Layla?.

— Eu não quero incomodar – Murmuro vendo que Gustav e Georg encaram Bill sem acreditar na proposta dele.

— Não vai incomodar, nossa casa é grande e você ainda terá o seu próprio quarto para a sua privacidade – Bill continua tentando me convencer com uma voz calma e serena, diferente de como ele fala com os outros homens do carro.

— Ta bom, mas não vou ficar muito – Me rendo e Bill sorri em minha direção.

— Pode ficar tranquila – Ele responde e olha para Marlon, o motorista – Casa.

O resto do caminho foi Bill puxando assuntos aleatórios buscando provavelmente me deixar mais confortável. Assim que chegamos em sua casa fiquei admirada com o tamanho dela, eu sinceramente chamaria isso de mansão e não casa. O mesmo aperta um botão no carro que faz o grande portão começar a abrir. Adentramos na casa dando de cara com um jardim enorme iluminado por algumas luzes no chão, olho em volta e vejo um canto com vários carros estacionados.

— Vamos? – Bill me acorda de meus pensamentos abrindo a porta para mim.

Desço do carro e sinto meus pés pisarem em um caminhozinho até a entrada da casa, quando tento pegar minha mala Bill segura meu braço.

— Não precisa, vão levar para você – Ele diz e eu assinto.

Vou caminhando ao seu lado até a entrada da casa totalmente boquiaberta com o tamanho do lugar, minha família tem dinheiro mas isso aqui? Isso aqui é outro nível.

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