44 | Viagem

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Se passaram alguns meses desde a minha última transa com Kaulitz, aonde eu não sabia se eu ia morrer de tesão ou assassinada

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Se passaram alguns meses desde a minha última transa com Kaulitz, aonde eu não sabia se eu ia morrer de tesão ou assassinada. Eu sempre soube que o meu jeito teimoso o estressava, mas até hoje não entendi o porque do nada ele invadiu o meu quarto daquela maneira decidido a acabar com a minha vida. Eu senti medo, apesar de ter tentado ao máximo não demonstrar enquanto debatia com ele e tentava buscar em minha mente uma forma de fazê-lo parar. E consegui: fodendo com ele após fingir que tiraria a minha própria vida.

Essa nossa última foda foi intensa, nunca pensei que transar com alguém que estava tentando me matar seria tão excitante. A cada toque bruto uma sensação de adrenalina corria pelas minhas veias. O perigo me fascina, estou realmente ficando louca.

Eu também desejei matá-lo, senti uma vontade enorme de enfiar aquela tesoura em seu pescoço ou o asfixiar enquanto estávamos fodendo. A dor parece tão bonita.

Desde esse dia eu tenho ignorado Kaulitz e notei que ele tem feito o mesmo comigo, ótimo. Não tenho nem mais esbarrado com ele pela casa direito, mas vejo e escuto mulheres saindo do seu quarto durante a madrugada. Tenho evitado ir nas festas e boates junto com os meninos, estou ficando apenas em casa lendo meus livros que chegaram ou pelo celular.

Não é que eu não estava querendo sair, só estava esperando ficar completamente curada de todos os machucados. E finalmente estou bem, as feridas não estão mais abertas mas me renderam algumas cicatrizes.

— Prontinho – A designer de sobrancelha se afasta de mim terminando o seu trabalho.

— Está linda! – A manicure diz me olhando enquanto guarda seus esmaltes de volta na maleta.

— Obrigada, meninas – Sorrio satisfeita – Estou com a minha dignidade de volta! – Brinco vendo as mesmas caírem na gargalhada.

Todas essas cicatrizes e todo esse tempo que demorei para me curar me deixaram com a autoestima baixíssima, então liguei para um dos melhores salões da região e pedi para que me mandassem suas melhores moças para me salvarem.

— A Michele arrasou no seu cabelo – A manicure diz se referindo a cabelereira que veio aqui ontem.

— Sim! Eu gostei muito – Digo mexendo nas pontinhas levemente iluminadas do mesmo.

— Que mulher linda! – Bill aparece na porta do quarto me dando um sorriso – Deslumbrante – Pontuou apoiado na porta.

É incrível como ele é completamente diferente do seu irmão gêmeo, mesmo Bill tendo toda a pose de frio e até um pouco de vilão pela sua aparência, ele consegue ser diferente. Quando o mesmo abre a boca sabe se expressar sem ser um completo babaca desumano o tempo todo. Já Kaulitz, nunca consigo nem saber o que ele pensa e quando fala é sempre curto e grosso.

— Obrigada – Sorrio para o mesmo.

— Vou guiar vocês até a saída – Bill diz para as mulheres que assentiram indo até ele – Layla, estamos precisando de você – Aponta para o meu celular.

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