42 | Vê-la

14.3K 1K 1.5K
                                    

Levo minhas mãos até a barra do moletom preto e o levanto me dando a visão dos machucados em meu abdômen

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Levo minhas mãos até a barra do moletom preto e o levanto me dando a visão dos machucados em meu abdômen. Esse caralho parece que não cura nunca, mas eu já senti dores piores e não estou afim de parar minha vida por algo tão fútil como leves queimaduras.

Passo meu dedo por cima de uma delas sentindo o local arder com o meu toque, um sorriso brota em meus lábios, é inevitável não sentir prazer com essas sensações. A dor, essa dor é o único sentimento que meu corpo é capaz de sentir, me sinto vivo. Hoje quando bati com o mesmo no corrimão da escada, foi de propósito. Eu sabia que a mãe de Layla ficaria com pena de mim e pediria para sua filha me ajudar, elas morderam a isca tão facilmente. Mulheres sempre tão sentimentais e bestas.

Só que mais uma vez a vadia da Layla decidiu testar a minha paciência e meu limite com suas investidas e teimosia. Enquanto ela limpava minha ferida eu só conseguia olha-la sentindo o meu coração pulsar fortemente enquanto um calafrio se passava pelo meu corpo me deixando nervoso, não consigo mais segurar minha sede por ela.

Me peguei imaginando a fodendo enquanto a torturava ao mesmo tempo que suas lágrimas salgadas se misturavam com o sangue de seus cortes profundos, à medida que a mesma geme por mais e ao mesmo tempo solta grunhidos de dor. Eu a quero de tantas formas, isso seria tão excitante. Não aguentei e pressionei meus lábios aos seus com precisão, eu precisava de seu toque como se ele fosse me fazer entender se aquela sensação do momento era apenas minha sede para matá-la naquele instante ou se era meu desejo para estar dentro dela mais uma vez. Eu a odeio tanto pela forma como ela mexe com minha mente, isso só aumenta mais minha vontade de matá-la para acabar com todas as outras sensações.

A filha da puta me provocou e me deixou de pau duro sozinho, simplesmente foi embora. Meu sangue ferveu e acho que até senti o mesmo borbulhar em meu ouvido.

Quando eu pegar essa vagabunda vou acabar com ela.

Estou precisando beber e escutar uma música tão alta no nível que pensarei até que meus ouvidos estão estourando, enquanto sentirei meu corpo tão chapado ao ponto de ficar fora de mim. Faz quase 2 meses que estou em casa, sem poder sair sendo barrado pelos meus próprios seguranças como se eu fosse um prisioneiro de merda. Nesse tempo chamei algumas putas para virem me satisfazer algumas vezes, nunca que eu ficaria sem foder todo esse tempo, apesar de ter comido algumas enfermeiras também. Com isso, decidi fazer uma festa hoje aqui em casa. Se não posso ir até a festa, ela vem até mim assim como os médicos e as putas vieram.

— Que porra você pensa que está fazendo? – Meu irmão gêmeo pergunta entrando no meu quarto sem bater.

— Que falta de educação, irmão – O olho pelo espelho enquanto amarro minha bandana branca em minha testa – Eu poderia estar em um momento íntimo.

— Você vai dar uma festa? – Pergunta incrédulo.

— A casa já está cheia? – Pergunto ajeitando a manga de meu casaco.

FAVORITE CRIMEOnde histórias criam vida. Descubra agora