01 | Prólogo

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Eu pensava que era uma boa garota, até meus olhos esbarrarem no piercing no canto da sua boca.

Essa é a história de como virei uma criminosa.

Abro os olhos lentamente incomodada com a luz do poste entrando pela minha janela

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Abro os olhos lentamente incomodada com a luz do poste entrando pela minha janela. Preciso urgentemente trocar o meu quarto de posição, não aguento mais essa luz todos os dias atrapalhando o meu soninho da tarde.

— Que saco - Resmungo cobrindo meu rosto com a coberta fechando meus olhos novamente tentando voltar para o mesmo sonho que eu estava, mas arregalo os olhos de susto quando meu celular começa a tocar ao meu lado.

Merda, Bryan!

— Alô? – Digo atendendo o celular já esperando o sermão.

— Garota Imbecil! – Ele grita do outro lado da linha – Aonde você ta, Layla? Toda vez isso! Zero responsabilidade com os seus compromissos.

— O compromisso é seu, e não meu – Resmungo revirando os olhos mas levanto da cama sabendo que de qualquer forma terei que comparecer a festa.

— Se você é MINHA mulher, o compromisso também é seu! – Ele continua gritando do outro lado da linha dando ênfase no "minha" – Que garota inútil! Eu preciso de você aqui ao meu lado para mostrar a mulher bonita que eu tenho – Murmurou – Esteja pronta em 30 minutos, Alexandre vai te buscar – O mesmo se refere ao seu motorista particular – Use o vestido preto que te comprei semana passada – Terminou de falar e desligou a ligação na minha cara.

Bufo e vou em direção ao meu banheiro para começar a me arrumar. Assim que saio do banho vou em direção ao meu closet procurando o tal vestido.

— As vezes você até que tem bom gosto – Murmuro pegando o vestido em mãos para vesti-lo.

Já com o vestido em meu corpo sento em frente a minha penteadeira para arrumar o meu cabelo e fazer minha maquiagem. Não sou muito boa em automaquiagem, mas costumo conseguir deixar um resultado até que satisfatório.

— Você tem mais 5 minutos, senhorita – Uma voz de homem soa atrás de mim fazendo eu olhar para trás assustada.

— Não sabe bater? – Digo olhando para Alexandre, o motorista de Bryan.

— Desculpa, a porta estava aberta... — Ele diz meio receoso – E Bryan está tão impaciente.

— Tudo bem – Respiro fundo, não vou brigar com ele pois sei que nessa estamos no mesmo time – Estou terminando aqui e vou por o meu salto, me espere lá em baixo, por favor – Digo pra ele com um olhar de tédio vendo o mesmo assentir com a cabeça e sumir da minha vista.

Termino de me arrumar, me olho no espelho e sorrio satisfeita com o resultado.

— Vai acabar – Murmuro para minha imagem no espelho e em seguida saio do meu quarto a caminho do carro o qual vai me levar a festa.

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