43 | Tesoura

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"Você nunca conhecerá o psicopata sentado ao seu lado
Você nunca conhecerá o assassino sentado ao seu lado
Você vai pensar: "Como cheguei aqui, sentado ao seu lado?" – (Twenty One Pilots - Heathens)"

"Você nunca conhecerá o psicopata sentado ao seu ladoVocê nunca conhecerá o assassino sentado ao seu ladoVocê vai pensar: "Como cheguei aqui, sentado ao seu lado?" – (Twenty One Pilots - Heathens)"

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A música ecoa no corredor de uma forma abafada enquanto Kaulitz encara a porta branca do quarto de Layla Klein. O homem de tranças não aguenta mais toda a confusão que está em sua mente, ele não entende o porque ainda não a matou já que ele passou meses desejando e planejando isso. Kaulitz sabe que todo o plano dele saiu do controle, mas desde que Layla se hospedou em sua casa a mente do gêmeo mais velho tem passado por mais variações de humor que o normal.

Tom encara a porta sentindo um ódio subir pelo seu corpo, ódio de Layla e dele mesmo por estar se importando com a garota. Ele não consegue entender o porque a quer tanto já que o plano inicial sempre foi matá-la por vingança e no meio disso usa-la sexualmente, pelo menos era isso que ele achava que significava suas reações ao vê-la. Mas ele já transou com ela, por que ele sentia que ainda precisava fazer isso?.

Na mente de Kaulitz ecoa uma voz dizendo "Mate-a, isso vai te deixar melhor". Então, ele está disposto a ouvi-la.

O homem empurrou a porta do quarto de Layla com força causando um estrondo o dando a visão da mesma apenas de calcinha e camiseta deitada em sua cama, ela está com um livro em suas mãos com a imagem de um homem de máscara na capa. Ele se perguntou se era realmente isso que ela estava fazendo esse tempo todo para nem se quer se importar com a festa no andar de baixo.

— Não sabe bater? – Ela perguntou de forma relaxada, mas não olhou para Tom como se soubesse que ele apareceria.

Isso o deixou mais irritado. Layla sabia disso.

Kaulitz caminhou em passos largos até a cama da garota tirando o livro de sua mão, a mesma ergueu seu olhar até o homem enfurecido sem entender sua ação. Ele leva suas mãos até os braços da morena a puxando pro chão com brutalidade.

— Qual é o seu problema, Kaulitz? – A garota grita com raiva em seu olhar.

Kaulitz arfou ao escutar seu sobrenome sendo dito pela voz que ele deseja. Uma pontada de prazer percorreu o seu corpo.

Layla não tem mais paciência para as investidas de Tom Kaulitz, ela está cansada de tentar compreender suas alterações de humor recorrentes as quais fazem ele trata-la em um momento com pequenas demonstrações de um possível — talvez — afeto e em outras como se ela fosse um lixo. Ela ainda recorda muito bem do dia da boate, quando ele deu a entender que eles tinham "algo" e depois a humilhou dizendo que um "nós" nunca aconteceria entre eles. Desde então, ela decidiu que brincaria com o Kaulitz.

Layla Klein quer ver Tom Kaulitz implorando por ela e depois esmagar o seu coração como uma pequena massinha de modelar. O plano é brincar com o ego dele, ele é acostumado a ter tudo na hora que quer, mas ela pretende acabar com isso. Ela deseja ferir o ego de Kaulitz.

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