61 | Favorite Crime

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"E agora, toda vez que uma sirene toca
Eu me pergunto se você está por perto
Porque você sabe que eu faria tudo de novo
Todas as coisas que eu fiz
Só para eu poder te chamar de meu
As coisas que você fez
Bem, espero que eu tenha sido seu crime favorito"
- Favorite Crime (Olivia Rodrigo)

"E agora, toda vez que uma sirene tocaEu me pergunto se você está por pertoPorque você sabe que eu faria tudo de novoTodas as coisas que eu fizSó para eu poder te chamar de meuAs coisas que você fezBem, espero que eu tenha sido seu crime favorito"...

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Levo meu dedo indicador até minha boca e mordo a pele em volta da minha unha tentando segurar a ansiedade. Os caras estão andando de um lado para o outro checando cada detalhe para ver se está tudo em ordem, não podemos vacilar. O plano foi revisado milhares de vezes para que Kaulitz saia salvo e nós não sejamos presos junto a ele.

— Temos duas horas e dezesseis minutos a partir de agora. — Bill informa jogando as bolsas com armas, munições e objetos de tortura que talvez venha a ser necessário dentro da SUV Volvo — Já estão o levando para o avião! — o tatuado ajeita o ponto em seu ouvido aonde o informante infiltrado está passando os comandos e atualizações.

— Você está gostosa. — Gustav diz passando por mim ao me ver com roupa de aeromoça.

— Acho que vou pensar nessa profissão. — brinco ajeitando a saia lápis que marca minhas pequenas curvas.

— O relógio está rodando! — Bill nos repreende entrando no veículo. Nunca vi esse homem tão nervoso, com isso, é notório a ligação que ele tem com o irmão apesar das brigas.

Tom Kauliz será transferido para um presídio de segurança máxima após duas tentativas de fuga e nos noticiários só falam sobre esse fenômeno. Ele será levado em um jatinho acompanhado por dois seguranças, e claro, conseguimos subornar o piloto para que facilite nossa entrada na espaço nave e seja realizado nosso plano.

— Layla! — Georg chama a minha atenção estendendo a arma de fogo em suas mãos assim que descemos do veículo próximo a pista de pouso e decolagem.

— Está tudo bem, eu me garanto. — levanto minha saia mostrando a faca tática presa na minha meia calça. O moreno assentiu confiante e guardou a arma em sua cintura.

O céu está nublado com nuvens cinzas e sombrias, um vento gelado passa por mim trazendo uma sensação de arrepios passarem pelo meu corpo. O tempo está obscuro, assim como tudo que me lembra o homem que possui um piercing no canto do seu lábio fino.

Sua personalidade, sua presença, sua voz e seu olhar sempre foram acinzentados para mim, como se ele fosse parte da quantidade de fumaça tóxica que ele insiste em inalar para dentro de si. Ele sempre foi como uma sombra indecifrável para mim. Sempre sem cor. Um homem perdido.

— Rapazes... — o piloto do jato nos cumprimenta quando chegamos perto do mesmo — e senhorita.

— Satisfação. — dou um sorriso falso ao mesmo.

— Sete minutos. — Bill avisa olhando para trás ao ser notificado no aparelho eletrônico em seu ouvido.

O piloto sai da nossa frente nos permitindo entrar no jato.

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