♡ Capítulo 6 ♡

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Voltei meus amores! Espero que estejam bem.
Boa leitura.

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[ Aidan ]

A minha primeira noite no hotel foi ótima. Depois do jantar maravilhoso cai no sono como se fosse uma criança depois de uma festa de aniversário. A cama é extremamente confortável, parecia que estava dormindo mas nuvens.

Eu e minha família combinamos de sair para tomar café da manhã às 9h00.

Após me levantar da cama, lavo meu rosto e me arrumo para o meu primeiro dia completo no hotel. Coloco uma camisa e deixo com que ela fique desabotoada até o começo do meu peitoral. Na parte de baixo coloco uma bermuda de piscina preta, para caso eu vá entrar no lago ou na piscina na hora do piquenique.

Ás 9h00 estou do lado de fora do quarto esperando minha prima terminar de passar protetor solar e sair do quarto. Meus pais e meu primo também estão aqui.

— Vai logo Mia! — Lucca grita para sua irmã, parecendo impaciente. Aposto que ele está morrendo de fome.

— Calma, pestinha. — Mia sai do quarto — Não deve falar assim comigo, estou com dor de barriga hoje, está me deixando estressada.

— Você é estressada, maninha. — Lucca revira os olhos para a mais velha.

Lucca e Mia não são de brigar muito. Mas Mia está entrando na pré-adolescência, já que está prestes a fazer 12 anos, e acho que a diferença de interesses entre os dois está começando a crescer. Mas mesmo assim eles se dão muito bem, por incrível que pareça. Porém, hoje especialmente minha prima parece mais estressada que o normal. Acho que são os hormônios ou algo do tipo.

Quando Mia sai do quarto vamos para o elevador, para que assim possamos descer até o térreo e ir para o restaurante.

Aperto a tecla "0" no elevador e ele começa a descer.

Já no térreo saio do elevador rapidamente ao ponto de nem ver se alguém estava na minha frente. Percebo isso pois esbarro em alguém.

Sinto algo duro e com uma ponta bater na minha barriga. Confesso que doeu um pouco já que coloquei a mão na barriga de imediato.

— Me desculpe, senhor. — a voz feminina e familiar vai até meus ouvidos.

Olho para pessoa em que esbarrei e me surpreendo ao ver que é a recepcionista. Não é possível. Não passei 24 aqui e parece que eu já encontrei ela umas 100 vezes.

— Você de novo? — ela pergunta mais para si mesma do que para mim. Em seguida ela solta uma risada fraca — Estou começando a achar que está me perseguindo, senhor.

Toda vez que ela me chama de "senhor" sinto a vontade de dizer meu nome a ela e de, ao mesmo tempo, pedir para que me diga seu nome.

— Prometo que não estou. Nem sabemos os nomes um do outro, até parece que eu ficaria obcecado por você. — falo isso e percebo que soa muito desesperado. — Quer dizer... — tento suavizar a situação mas sou interrompido antes.

— Se esse é o problema...prazer, sou s/n. — ela estende a mão para mim, ela parece perceber que estou com a mão na barriga devido a pontada que levei da prancheta que s/n está segurando. — Ah meus Deus, você está bem? A ponta da prancheta te machucou? Me desculpa. — ela parece preocupada e, talvez por impulso, coloca a mão no meu abdômen para ver se eu estou bem e, por conta disso, não consigo esconder que sinto um leve arrepio.

☏︎ 𝑇ℎ𝑒 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑝𝑡𝑖𝑜𝑛𝑖𝑠𝑡 ☏︎ ᵃⁱᵈᵃⁿ ᵍᵃˡᵃᵍʰᵉʳ Onde histórias criam vida. Descubra agora