ㅤㅤㅤ 𝅄 ᜒ ⋆ 𝘤𝘢𝘱 𝘵𝘳𝘦̂𝘴

81 14 145
                                    

             ᅟ            ᅟ            ᅟ            ᅟ            ᅟ- oito anos atrás

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ᅟ ᅟ ᅟ
ᅟ ᅟ- oito anos atrás.

ᅟPor debaixo dos panos, onde tudo se pinta bonito demais, é fato que sempre existirá o pior. Desde os tempos de Grindelwald trouxas já não sabiam mais de bruxos e toda e qualquer perseguição era quase nula. Era o que pensavam.

ᅟNo nucleo central de Londres, se encontrava um orfanato. Nele, cercado de uma educação e normas rígidas, toda criança que os julgavam especiais, os maus tratos iniciavam, ao ponto de muitos deles morrerem ao suprimir seus poderes que nem detinham conhecimento. Morriam antes mesmo da carta de Hogwarts chegar.

ᅟDepois de séculos, obscuriais passaram a ser comuns novamente, embora não durassem muito para contar história. Ainda sim, é claro que o Ministério sabia disso, e é claro que não muita coisa era feita a respeito. O motivo? Quem saberia dizer, para todos os efeitos, medidas sempre são tomadas.

ᅟNaquele ano, Morwen completava dez anos. Sabia disso porque embora órfã como os demais, era quase como se tivessem a deixado sob encomenda ali. E por anos, sofreu na mão de todos os superiores ali, inclusive em seu aniversário de quase uma década. Só que dessa vez ela fez diferente, a garotinha invadiu a sala proibida para os órfãos com toda a sua petulância e se permitiu ficar explorando as amostras.

ᅟEra como um mostruário de artefatos que pareciam quase mágicos. Uns mais extravagantes que outros e uns mais em evidência também. Logo ela se sentiu na obrigação de tomar para si algo, como uma vingança pessoal e pela satisfação de receber algo, mesmo que roubado, de aniversário. Além do mais... Não sentia medo daquelas coisas, pelo contrário, era como se os reconhecesse de algum lugar.

ᅟPor muito rodou o cômodo, encarando cada objeto e embora muitos a gritassem para si, nada parecia certo o bastante. E buscando mais a fundo, em meio a um emaranhado de caixas empoeiradas, alí estava. Ela soube na hora que seria isso, ainda que não parassesse muita coisa por fora.

ᅟUm velho caderno preto com um nome embaixo a encantou mais do que o maior dos tesouros. Fissurada com o mesmo, ela o abriu, erguendo as sobrancelhas ao notar a falta de conteúdo nele, visto que nada continha, a não ser folhas vazias e envelhecidas.

"Tom Marvolo Riddle" era o que estava escrito por fora e ela julgou ser o antigo dono do objeto. Tom Riddle. Ninguém se chamava Tom Riddle ali. Ela lembraria daquele nome, lembraria de um nome tão marcante quanto.

ᅟPassos próximos foram ouvidos e ela o escondeu debaixo de sua roupa, saindo dali sorrateiramente e indo para seu quarto, trancando a porta sem delongas. A curiosidade era o que mais a motivava, mas acima disso, a esperança de ser algo que pudesse a ajudar sair daquela realidade deplorável. Sem entender direito o que fazia, quase como guiada por algo maior, ela tomou para si uma caneta e escreveu em uma das folhas amareladas:

𝐖𝐀𝐊𝐄 𝐔𝐏 𝐅𝐀𝐋𝐋𝐄𝐍 | the riddle'sOnde histórias criam vida. Descubra agora