Quem se importa

Capítulo 25: Coletando tesouro

Um homem de quase dois metros de altura parado bem na sua frente, olhando com olhos cheios de curiosidade, especialmente suas pupilas ainda são azul claro, o que parece muito distante e puro. Essa foto amoleceu o coração de Guan Suyi. A família Guan era uma família de gigantes literários e também uma família educacional. Eles sempre aderiram ao princípio do ensino sem distinção. Contanto que tenham um coração ansioso para aprender e buscar a verdade, eles estavam dispostos a ensinar os outros, independentemente de seu status.

Portanto, diante desse homem rude que estava quase chegando aos trinta, mas não conseguia nem falar a língua Han muito bem, Guan Suyi também estava disposta a trocar conhecimentos com ele e até mesmo compartilhar tudo o que sabia. Ela ergueu as sobrancelhas pensando, tentando encontrar a maneira mais fácil de expressar sua opinião.

O imperador Sheng Yuan segurou o bule e inclinou-se ligeiramente para olhar. Seus olhos focados pareciam querer penetrar o fino véu negro para ver a verdadeira face da beleza. Qin Lingyun tossiu primeiro, vendo que ele não poderia chamar de volta a mente de Sua Majestade, ele teve que piscar para sua cunhada.

Li shi disse com um sorriso: “Hunnar, não bloqueie a visão de Madame, sente-se.”

“Agradecendo à senhora.” O imperador Sheng Yuan saudou de maneira digna, depois sentou-se de maneira reservada e ainda olhou inquieto para Guan Suyi.

Guan Suyi ergueu as sobrancelhas e disse com um sorriso: “Hunnar, a luz do templo. É um bom nome, seus pais devem ter grandes expectativas para você.”

Qin Lingyun mostrou uma expressão de surpresa e até o imperador Sheng Yuan ficou atordoado por um momento. Perguntou: "Você conhece a língua Jiuli?"

“Minha avó é Zuo Dingxiang.” Guan Suyi respondeu educadamente.

O imperador Sheng Yuan disse de repente: “Se estamos falando de pessoas conhecedoras, ninguém neste mundo pode se comparar aos historiadores”.

“Sim, não importa qual escola, qual grande homem, qual livro, desde que deixem um rastro na história, todos serão como enumerar o tesouro de uma família .” Guan Suyi sorriu calorosamente, obviamente gostou dos elogios indiretos do homem forte de Jiuli para sua avó. Ela apontou para o quadro de tópicos no andar de baixo com a ponta dos dedos e continuou: “Você não acabou de me perguntar por que a proposição de hoje é uma proposição falsa?”

“Sim, acho que a natureza humana deveria ser má. Caso contrário, por que é fácil aprender coisas ruins, mas difícil ser bom? Por que sempre temos que usar punições severas e leis para restringir o comportamento das pessoas, e uma vez que o sistema jurídico está um caos, a atmosfera social também estará um caos?” O imperador Sheng Yuan olhou com um olhar ardente. Ele elogiou muito o pensamento legalista e, naturalmente, também concordou com a visão de que “a natureza humana é inerentemente má”. Ele estava curioso para saber como Guan Suyi responderia.

Qin Lingyun também parecia sério e esperou solenemente.

Guan Suyi estava preocupada que Hunnar não entendesse a linguagem Han muito profunda, então ela pediu ao vendedor alguns papéis brancos e um conjunto de quatro tesouros do escritório , espalhando-os sem pressa.

Ela pegou um pedaço de papel em branco e disse lentamente: “As pessoas não entendem nada quando nascem, seus cérebros são como este pedaço de papel em branco, completamente vazio, é a coisa mais simples e inofensiva. Neste momento, eles não distinguem entre o bem e o mal, então não há bem ou mal na natureza humana. No processo de crescimento, as crianças entrarão em contato com diferentes pessoas e diferentes ambientes, alguns são confortáveis, alguns são sinistros, então eles são pintados com vários tipos de cores e se tornam uma variedade de pessoas. Pessoas boas têm pensamentos sombrios, pessoas más têm lados positivos e a maioria das pessoas não é nem boa nem má, apenas em algum lugar entre eles. Na verdade, qual é a natureza dos seres humanos, Confúcio e Gaozi já responderam.”