- E quando ele acordar e perceber que está preso em um quarto e na mesma clínica que o Jeno. - Donghyuck falou, rindo junto a Chenle.
- Imagina a cara dele. - Limpou as lágrimas que tinha no canto de seus olhos. - Vai ser hilário.
- Vocês são tão esquisitos. - Jisung revirou os olhos.
Já haviam se passado praticamente 5 horas desde que preencheu a ficha de Jaemin que continuava desacordado. Renjun encostado no carro, olhava para o céu agora em um tom alaranjado apenas escutando as risadas estridentes daqueles dois, Jisung e Mark eram outros que escutavam e olhavam estranho para os dois. Bom, ninguém sabia, mas Renjun estava começando a se preocupar.
- Eu ainda não acredito que você internou o Jaemin. - Donghyuck - que sempre está falando demais - disse, voltando a rir com seu irmão.
- Donghyuck!
- Deixa, Mark. - Suspirou, cruzando os braços.
Voltando, sim, estava preocupado. Estavam a mais ou menos duas horas ali fora, já saíram para comer e voltaram, mas nada de Jaemin acordar. O famoso "e se" estava tomando conta de vários pensamentos seus. E se não tivesse ido até o quarto em que ele estava há horas atrás? E se o Na tivesse puxado o gatilho e atirasse em si? Ou pior, em Jeno? E se ele não acordasse mais? E se tivesse matado Jaemin? Se fosse isso, Huang estaria muito fodido, mas não deveria pensar o pior.
- Cara, aquele tranquilizador até que foi uma boa. - E lá estava o Lee, voltando a falar mais besteiras.
E Renjun estava começando a se irritar.
- Imagina só se o Jaemin tivesse puxado o gatilho, ia ser um caralho de situação tão grande. - Riu.
- Para de falar tanta merda, Donghyuck! - Falou em alto e bom tom, assustando os outros que estavam quietos e também o Lee que se calou no mesmo instante.
O silêncio tomou conta pelos os próximos minutos, mas não durou muito ao que viram Taeyong se aproximando da onde estavam.
- Ele acordou, Renjun.
...
O Huang agora observava atentamente o nome "Na Jaemin" na porta do quarto em que o rosado estava. O único quarto disponível ficava a dois depois do de Jeno, mas pelo menos eles ficariam perto um do outro - coisa que não queria - e facilitava para o chinês. Suspirou e olhou uma última vez para Taeyong que murmurou um "boa sorte" e abriu a porta do quarto.
- Por favor, me diz que não foi você quem fez isso. - Quem começou foi Jaemin, depois de quase um minuto em silêncio.
- Eu queria que não fosse. - O respondeu, evitando se aproximar.
- Junnie... Não era eu ali, você sabe disso. - Deu alguns passos em direção ao mais baixo.
- Não era você, mas ainda tinha noção do que estava fazendo. - Se sentiu irritado, porque sabia que estava certo e Jaemin não queria acreditar.
- E o Jeno tinha noção naquele dia "específico"? - Arqueou uma das sobrancelhas. - Ele matou um segurança, Renjun.
- E você apontou uma arma para mim. - O Na franziu o cenho, mas riu soprado.
- Eu não apontei uma arma para você.
- Sim, você apontou. - Assentiu rapidamente com a cabeça. - Eu não vou nem perguntar da onde você tirou aquela coisa... Mas, caramba, por que, Jaemin?
- Eu estava com raiva...
- Ah, mas é claro! Você agora está sempre com raiva, certo? - Jaemin era outro que percebeu as mudanças de humor do Huang. - Por acaso, está com raiva agora? Neste exato momento? - Recebeu apenas o silêncio. - Você quase puxou a porra do gatilho, Jaemin!

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dear, renjun.
General FictionOnde Huang Renjun, um chinês de 23 anos, é transferido para trabalhar em um hospital psiquiátrico e seu trabalho seria cuidar psicologicamente de um paciente um tanto pertubado, no caso Lee Jeno, mas na verdade, este só carregava traumas profundos d...