- J-Jeno... Solta ele, por favor. - Era Renjun.
Foi obrigado a se afastar do Na que rapidamente tirou aquele talher da sua coxa e grunhiu com a dor. O Lee se virou e só então percebeu que a "coisa" gelada, era uma arma. A mesma que Jaemin apontou para si e o Huang há semanas atrás.
- O que você está fazendo? - Sua voz saiu baixa.
- Eu te disse, Jeno. - Jaemin falou atrás de si, já de pé e com uma mão pressionando seu ferimento. - Quem será de nós dois que irá usar a coleira? - Zombou, mas no fundo, estava receoso.
- É sal. Eu troquei a munição. - Renjun levou o indicador até o gatilho o que fez o Lee dar dois passos para trás, fazendo Jaemin fazer o mesmo. - Isso pode doer. - Soou como um aviso, mas não iria atirar.
Seus planos eram outros. E precisava mentir para que pudesse os concluir.
- Renjun, que porra é essa? Abaixa essa coisa. - Tentou novamente e franziu o cenho ao ver o diretor passar pela as portas do refeitório acompanhado de mais dois seguranças.
- Ele não vai abaixar nada. Ele vai escolher. - O homem falou, com um sorriso ladino.
Jeno e Jaemin se entre olharam, confusos. E como se estivessem conversando pelo o olhar, preferiram esperar pela as ações seguintes de Renjun. Ele havia trocado a munição, certo? O que poderia dar errado? Ah, sim. Tudo. Porquê não havia trocado munição nenhuma.
- O garoto irá escolher um de vocês para usar a coleira de choque, e se não o fizer... Ele é quem irá usar. - Os dois arregalaram os olhos. - Vá em frente, Huang. Só precisamos de uma simples escolha.
- É claro. - Riu soprado e se virou, agora a arma era apontada para aquele homem.
O homem que o fez dizer coisas horríveis a sua mãe.
- Eu não faria isso se fosse você. - Ele disse, novamente com aquele sorriso de lado irritante.
A questão era que Renjun não estava completamente com o controle certo sobre si. Ele havia tomado duas pílulas mais cedo. Antes de ir a sala daquele que estava a sua frente. E agora, sentia seu sangue ferver e o único pensamento que passava em sua cabeça, era matar aquele homem.
- Que pena... Mas como dito anteriormente, eu não sigo ordens. Muito menos às suas. - Ele apenas riu e com um aceno de mão, fez os seguranças atrás dele abaixarem as armas.
- É você ou eles, meu filho. Escolha.
- Não. É você ou a minha família em jogo, papai.
Um tiro. E vários gritos foram escutados, pessoas correndo para lá e para cá, os dois seguranças já haviam sumido há muito tempo. Jeno e Jaemin olhavam a cena surpresos e o Lee foi o primeiro a tomar atitude, agarrando o pulso do rosado e indo em direção ao Huang. Renjun continha um sorriso quase de rasgar o rosto, vendo o sangue se espalhando pela a camisa de seu progenitor, mas precisou desviar o olhar dali ao que sentiu seu pulso ser agarrado e logo em seguida estava correndo para longe dali.
Jeno os levou para um corredor isolado e só pararam de correr quando chegaram em frente a um armário. Jeno abriu as portas daquele rapidamente e se virou para os dois.
- Vai, Jaemin, você primeiro. - O Na atendeu ao pedido, sem falar nada.
Renjun o olhava com as sobrancelhas franzidas para o Lee, ainda segurando a maldita arma. Ouviram vozes e passos se aproximando dali, sem contar nos barulhos de sirene que ouviam do lado de fora da clínica.
- Entra. - O Lee falou, apontando com a cabeça para o armário, onde apenas Jaemin estava dentro.
- Mas, Jeno-
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dear, renjun.
Fiksi UmumOnde Huang Renjun, um chinês de 23 anos, é transferido para trabalhar em um hospital psiquiátrico e seu trabalho seria cuidar psicologicamente de um paciente um tanto pertubado, no caso Lee Jeno, mas na verdade, este só carregava traumas profundos d...