{Alexander Geardon, um dia antes, Thunder Bay...}
- Quem era aquela loira no bar?
Escuto Elizabeth perguntar de maneira aleatória durante a partida de xadrez e ergo meus olhos para ela sabendo que ela falava de Margot.
- Uma antiga amiga.
Falo dando de ombros e suspiro movendo minha peça.
- Transou com ela?
Ela pergunta e estreito meus olhos sentindo irritação em sua voz na pergunta. Suspiro e balanço a cabeça vendo a mesma analisar o tabuleiro.
- Sim, nós transamos no passado.
- Porra.
Ela xinga se levantando irritada derrubando todas as peças de xadrez. Ela passa a mão em seus cabelos andando de um lado para o outro. Me levanto abandonando o jogo também preocupado.
- O quê foi, Lizzie?
Pergunto olhando para ela e ela se vira apontando o dedo para mim com raiva.
- Você trepava com a porra da mãe do Elliot? Agora sim eu entendo toda aquela merda.
Ela fala e eu olho para ela sem entender como ela sabia do Elliot.
- Como você...?
- Como eu sei do Elliot? Seu melhor amigo que era filho de uma das donas daquele colégio? Eu sei, Alexander. Ele fez questão de me procurar há anos atrás e me usar para atingir você. Sua sorte é que eu o matei assim que chegamos a Thunder Bay.
Ela fala incrédula e eu encaro seus olhos sem entender enquanto escuto cada palavra dela.
- Elliot Durant, filho de Margot Durant, você trepava com a mãe do seu melhor amigo e não queria que ele fizesse algo? Aquele filho da puta era um perturbado do caralho que me usou, Alexander. E agora eu percebo o que motivou ele para ir atrás de mim, para ser tão persistente em me conquistar...
Ela fala negando com a cabeça desesperada enquanto anda de um lado para o outro.
- Que merda você fez para esses dois?
Ela pergunta e eu balanço a cabeça em negativa tentando compreender o que estava acontecendo.
- Você não vai falar não, é? Você é um covarde do caralho.
Ela fala quando sinto ela vir pra cima de mim me empurrando quando vejo seus olhos encherem de lágrimas.
- Você deveria ter matado ela, Alexander. Ter enfiado o caralho de uma bala na testa dela.
Ela fala com raiva quando me defendo de seus golpes e seus socos sentindo um deles cortar meu lábio.
- Bate de volta, porra.
Escuto ela gritar quando seguro seus pulsos ainda sentindo ela me chutar quando engulo seco entendendo o que havia acontecido. Deixo ela terminar de me bater quando vejo ela começar a chorar e abraço ela forte quando sinto a mesma parar com os socos.
- Preciso que me explique isso, Alexander.
Escuto ela falar com raiva quando concordo acenando com a cabeça.