Capítulo 27 - Investigação

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Wednesday Addams point of view

- Devemos falar com Jackson. Talvez ele saiba se infiltrar nos últimas atividades da Carmen. - digo e William assente.

- Vamos logo! - diz colocando sua arma na cintura. - Você também, Esther!- diz e ela assente, nos seguindo.

Entramos no carro e logo estávamos estacionados em frente a delegacia. Desço e Esther e William me acompanham.

- Espere na recepção!- William diz à Esther. - Irei pedir para que um dos policiais fique fazendo sua guarda. - ela suspira e assente.

Seguimos para a sala de Jackson.

- Descobriram algo? - ele pergunta.

- Sim! - William diz. - Mas agora quero que me ajude.

- Claro! - diz de prontidão.

- Preciso que se infiltre nos últimos registros de Carmen Sinclair.

- Sua esposa? - Jackson o olha assustado e William assente.

- Quero que me passe tudo! - Jackson assente.

Depois de longos minutos, Jackson vem até nós.

- Eu me infiltrei em tudo. E a última coisa que a senhora Sinclair fez, foi um débito de 50 mil dólares no banco de Chicago à uma semana. - engasgo.

- Seria para uma fuga? - pergunto.

- Não. Pelo que conheço de Carmen, esse dinheiro não seria o suficiente para satisfazer seus caprichos. - dá de ombros.

- E por que tanto dinheiro assim?

- Eu realmente não sei. - William suspira pesadamente.

Depois de mais algumas informações de Jackson, decidimos ir embora.

- Obrigado, Jackson!- digo e ele assente sorrindo.

- Às ordens!

Saio acompanhado novamente de Esther e William, mas paraliso ao ouvir o som de um tiro e o de pneus em alta velocidade contra o asfalto.

- William! - a voz de Esther soa atrás de mim.

- O que houve? - corro ao encontro dele, que tem seu ombro sujos de sangue.

- Eu... Não... Sei! - Esther diz com a voz entrecortada por conta do choro. - Um carro se aproximou e atirou nele! - diz desesperadamente.

- Foi apenas de raspão! - ele geme de dor.

- Não se mexa. - Esther diz. - Irei ligar para a emergência! - entrego meu celular à ela.

- Quem fez isso? - pergunto.

- Eu não sei! - geme. - Eu... Consegui o número da placa.

- William...

- Pegue! - tira seu celular do bolso e me entrega com dificuldade. - Anote! - manda e eu apenas assinto.

Ele diz as letras e números da placa e eu guardo seu celular em meu bolso.

- Pronto! Eles não vão demorar! - ela diz.

Logo vários policais estavam à volta de William, tentando ajudá-lo no que fosse possível.

- Wednesday... - ele chama. - Ache minha filha! - me implora.

- Eu não vou descansar até encontrá-la.

- Certo! - geme mais uma vez de dor.

Logo o som das sirenes são ouvidas e William é colocado dentro da ambulância.

- Vai, Wednesday! A encontre! - diz e eu assinto convicta.

(...)

- O proprietário do carro se chama Tyler Galpin. Já foi suspeito em um assassinato, mas não foi preso, por isso descarto a possibiloade de ter atirado em William por vingança. E você não vai acreditar. - Jackson diz estando com uma pasta.

- Diga!

- O carro foi comprado à cinco dias pelo valor de mais ou menos 50 mil dólares.- cruza os braços.

- Você só pode estar brincando! - ele estala a língua, negando com a cabeça.

- Aqui está o endereço. - me entrega outra folha e toma um gole de seu café.

- Você é o melhor! - digo e dou uma abraço nele e o afasto em seguida deixando ele sem jeito.

- Só faço meu trabalho! - sorri e dá de ombros.

Sorrio e pego meu celular ligando para Eugene e Xavier.

(...)

- É aqui! - o policial diz e assentimos preparando nossas armas.

Saímos do carro e já foi possível ver Tyler sentado à beira da escada, fumando um cigarro.

- Tyler Galpin? - pergunto e ele me olha curioso.

- Sim. O que vocês querem? - se levanta, amassando o cigarro com a ponta do pé.

- Que belo carro! - Eugene diz passando a mão sobre o carro de cor preta.

- Não é meu! - dá de ombros.

- Ótimo! - tiro a arma e aponto em sua direção. - Você está preso por tentativa de homicídio. - ele levanta as mãos em sinal de rendição, mas corre dali.

Bufo impaciente e corro atrás dele. Logo Xavier está em cima dele, disferindo um soco em seu rosto. Pego uma das algemas do policial que nos acompanhava e prendo suas mãos.

- Eu não fiz nada! - o homem choraminga.

- Tyler, será mais fácil se falar a verdade. Quem te mandou fazer aquilo?

- Eu...

- Lembre-se que será melhor para você.

- Uma senhora! Uma senhora! - praticamente grita. - Ela me contatou à uma semana pedindo meus serviços. Eu teria que matar uma tal de Esther. Ela me deu a foto da tal mulher e comprou esse carro como forma de pagamento. Teria dado certo se aquele cara não tivesse entrado na frente.

- Qual foi a última vez que se falaram?

- Hoje! - choraminga. - Para acertarmos todos os detalhes. Ela queria me encontrar hoje. Para que eu recebesse a outra parte do combinado e fazer um outro serviço, no qual ela não mencionou.

- Certo! - o levanto. - Você vai nos levar até lá.

- Eu...

- Vamos entrar no seu maldito carro, o qual você não terá o prazer de usar se não contribuir. - rosno e ele assente.

- Que horas? - Eugene pergunta.

- Às nove da noite.

- Você vai ligar para ela e confirmar tudo isso. - ele assente e caminhamos em direção à casa velha.

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