Capítulo 32 - Juntas

1.3K 198 31
                                    


PENÚLTIMO CAPITULO

Enid Sinclair point of view

– Oi! – Wednesday sorri, quando entra no quarto.

– Oi! – ela se aproxima. – Como você está?

– Bem melhor! – digo ajustando minha posição na cama.

– Quero te levar pra casa logo! – beija minha testa.

– Hum... – fecho os olhos e sorrio. – Também quero ir. Não imagina o quanto. – suspiro. – Alguma notícia da Carmen? – pergunto receosa.

– Não! – ela passa as mãos pelos cabelos.

– Estou com medo de que ela volte e nos faça algum mal. – engulo em seco, sentindo os braços de Wednesday me envolverem.

– Não vou deixar nada de mal acontecer a você. Eu não vou deixá-la longe de mim. Nunca mais! – ela me olha nos olhos, beijando meus lábios levemente.

Sorrio e acaricio seu rosto

– Eu te amo! – sussurro.

Ela sorri e toma meus lábios mais uma vez em um beijo, dessa vez urgente.

Alguém pigarreia e eu me afasto de Wednesday envergonhada, escutando seu riso.

– Senhorita Sinclair, vejo que está melhorando. – o médico, diz divertido.

– Sim! – sorrio, sentindo minhas bochechas arderem.

– Eu tenho uma boa notícia. Você poderá voltar hoje mesmo para casa. – meu sorriso se alarga.

– Sério? – olho para Wednesday, que me abraça.

O médico assente.

– Vamos somente fazer mais alguns exames para ter a certeza de que está bem e então terá alta.

(...)

– Enfim em casa! – suspiro me jogando no sofá.

Respiro fundo, sem deixar de sorrir. Nem podia acreditar que finalmente estava em casa, longe daquelas paredes pálidas e frias do hospital.

– E a sós! – Wednesday diz, me puxando para seu colo.

Mordo o lábio inferior e ela aperta minha cintura.

– Eu fiquei com tanto medo de te perder. – ela sussurra contra a pele do meu pescoço.

– Eu temi nunca mais te ver. – suspiro, me lembrando dos momentos angustiantes naquela casa velha, nas mãos de Carmen.

— Eu te amo!– ela me beija.

Sorrio e escondo meu rosto no vão do seu pescoço.

– Nid... Sobre Scarlett... – o interrompo.

– Eu já esqueci. – acaricio seus cabelos. – Sei que não fez aquilo. Scarlett me contou tudo e me pediu perdão.

Ela sorri e toma meus lábios nos seus. Eu estava com tantas saudades.

Envolvo seu pescoço com meus braços, puxando levemente seus cabelos. Mordo seu lábio inferior e ela geme contra minha boca.

– Wed...

Gemo e ela tira habilmente minha blusa, logo em seguida meu sutiã. Beija meus seios, já enrijecidos pelo contato de seus lábios quentes.

– Você é totalmente minha! – sussurra, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Rebolo descaradamente contra no seu colo e ela geme jogando a cabeça para trás.

– Porra!

Ela se levanta, me levando em seus braços. Minhas pernas em volta de sua cintura, permitiam que eu sentisse ainda mais o seu nível de excitação, me fazendo enlouquecer.

Ele me coloca sobre a cama, subindo sobre mim. Minhas pernas estavam trêmulas e meu coração acelerado.

Tiro urgentemente sua blusa e ela se livra das demais peças, e incluindo meu jeans e minha calcinha. Beija meu pescoço, dando leves mordiscadas.

Arfo com o contato de seus lábios em minha barriga e agarro seus cabelos quando vejo sua lingua fazendo trabalho em minha intimidade, gemo com seu toque.

Mordo o lábio inferior e sorrio maliciosamente.

– Não faça isso, Enid!– ela rosna e volta a se posicionar sobre meu corpo, deixando beijos quentes em minha clavícula.

Solto um gemido de dor e prazer quando a mesma me preenche. Ela se movia rápido. E suas estocadas eram fortes e duras.

Chegamos ao ápice juntas. Cada uma chamando o nome da outra enquanto se entregava ao prazer.

Ela beija minha testa suada e, ainda ofegante, se joga ao meu lado.

Me puxa para seus braços e eu me aconchego neles. Acaricia meus cabelos e eu suspiro.

– Droga, Enid! – resmunga rindo. – Eu te amo! – rio.

– Eu também, sua idiota!

Ficamos um tempo em silêncio, apenas escutando nossas respirações ofegantes e as batidas dos nossos corações descompassadas.

– E se nos casássemos? – ela quebra o silêncio.

– Tá falando sério? – me levanto, sentando na cama, o encarando incrédula.

Meu coração acelera e lágrimas enchem meus olhos.

Ela se senta na cama, passando as mãos nos cabelos nervosamente.

– S-sim! – ela suspira. – Enid, não sou boa nisso. – resmunga.

Rio.

– Não quer se casar comigo? – faz bico, fazendo uma cara de cachorro abandonado.

Rio ainda mais, beijando os seus lábios.

– É claro que sim! – selo nossos lábios. – Mas...

– Mas? – me incentiva.

– Wednesday, acho melhor não pensarmos nisso agora. – ela suspira. – Sabe que ainda não encontramos Carmen e tenho medo de que ela nos façam algum mal. – ele assente, me abraçando.

– Você tem razão! – beija meus cabelos. – Mas ainda não vou desistir em te transformar em uma Addams.– gargalho, jogando a cabeça para trás.

– Eu não quero que desista, senhora Addams.

– Nunca...

– Nunca! – sorrio e ela me deita novamente sobre a cama.

Tem como não amar essa idiota?

Meu Porto Seguro - Wenclair Onde histórias criam vida. Descubra agora