Capítulo 4

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Notas Iniciais

Quem estava ansiosa por mais um capítulo dessa nova história?

Eu vim mais rápido do que pude.

Espero que gostem!












— Eu vou preparar um chá. – Itachi se pronunciou baixinho ao lado do irmão. – Ela vai precisar.

Sakura finalmente havia adormecido. Mas só depois de Izumi convencê-la de que ela deveria ir se deitar um pouco. A ajudou a subir sobre os olhos do marido e do cunhado, a ajudou a se deitar e a cobriu. E percebeu rapidamente o constrangimento dela enquanto as lágrimas continuavam a descer por seu rosto. Sentia-se penalizada. E queria a ajudar de alguma forma, e por isso a acalmou com palavras doces.

Sasuke e Itachi decidiram ficar na porta. Eles não queriam constranger mais a rosada. Sim, eles haviam percebido. Não havia sido difícil reconhecer, principalmente quando ela olhava para baixo a todo momento. As mãos sobre o colo. Os dedos se mexendo, tocando uns nos outros. Podiam ver também o sofrimento dela. Mais uma vez, a palidez voltou a seu rosto. Os olhos, não tinham brilho algum. Estavam opacos.

— Eu preciso de café. Forte.

— Acho que todos nós. – Murmurou, deixando Izumi com a rosada. – Não sei como seus filhos não escutaram nada.

— Eu não sei como não apareceram.

— Pode ir vê-los, eu vou fazer o chá e nosso café.

Sasuke agradeceu e deu meia-volta, caminhando em direção onde sabia que os cinco estariam. Cinco, porque sua sobrinha também estava entre eles. Akanne. Ela era ainda mais velha que os seus gêmeos. Mas apenas um ano. Infelizmente Izumi havia perdido um garotinho logo que se casou. Chegou ao quarto infantil — o dos gêmeos —, já escutando os sussurros. Ou eles estavam aprontando ou haviam escutado toda a algazarra no andar debaixo e agora estavam conversando sobre.

De onde estava — escondido, para não ser percebido — podia ver sua única garotinha. Ela estava sobre a cama de Kenshin com as pernas encolhidas, demonstrando que estava assustada. Os gêmeos estavam lado a lado no tapete e Daisuke e Akanne ao lado de Mayumi, deixando-a no meio deles.

— A culpa foi nossa. A gente ligou o celular dela.

— Não temos culpa nenhuma, Toshio. – Kenshin retrucou. – Como a gente ia saber que iam encontrar ela pelo celular dela?

— O papai mandou a gente não mexer nas coisas dela. – O gêmeo retrucou, arrependido.

— Será que ela está bem? – Akanne questionou, preocupada.

— Ela estava chorando. – Daisuke comentou.

E então todos escutaram um muxoxo, e em seguida um som de que alguém estava chorando. O coração de Sasuke apertou por ver as lágrimas descendo nos olhos de sua filha, e até fez menção de entrar, mas viu Daisuke abraçando-a antes de se apressar em dizer em seu ouvido.

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