Capítulo 11

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Notas Iniciais

Antes de tudo, quero agradecer a @Mariana do Nyah Fanfiction pela emocionante e maravilhosa recomendação. A primeira recomendação dessa linda história e eu estou muito feliz por isso. Me mostra que ela está sendo realmente muito amada.

Bem, vamos ao capítulo.













Itachi gargalhava tão alto, que era possível que quem quer que estivesse passando perto de casa, escutaria. Tanto, que Shisui apareceu completamente curioso e confuso — muito mais confuso. Ele estava do lado de fora da casa, conversando com o filho — seu único garotinho — e ele não havia sido o único a adentrar a sala. Izumi apareceu. E então Yumi. E Itachi parecia ignorar isso. Ele continuava a rir. Alto. Havia se jogado no chão, feito a maior cena, e enquanto isso Gaara tentava a todo custo ignorá-lo. Mas era quase impossível. Não. Não quase. Era totalmente impossível.

Havia contado a ele tudo que ele saberia mais cedo ou mais tarde, inclusive sobre como descobriu sobre a paternidade depois que ele saiu do estado de choque. E desde então, após as palavras "amiga de Sakura" sair de seus lábios, junto de "a loira", ele não parava de se divertir as suas custas. Não que estivesse surpreso. Sabia que aconteceria. Já estava preparado. Ou quase. Mas mesmo assim, queria lhe dar um soco no meio da cara para ver se ele parava de rir de sua cara.

— Estou chorando.

O ruivo bufou, vendo-o limpar a lágrima falsa que caía de seus olhos. Mentira. Não era falsa. Havia mesmo caído uma lágrima, mas não admitiria a ninguém além dele mesmo.

— Que divertido. Olha como são as coisas.

— Babaca. – Sussurrou para que ninguém escutasse além dele mesmo.

— E não é que apareceu mesmo na sua porta? Ou, no caso... a nossa. – Jogou a cabeça para trás, rindo mais um pouco. – É a melhor notícia que eu poderia ouvir.

— Para você, eu vou perder meu padrinho para sempre.

— Daisuke, não seja exagerado, está bem? – O pai se pronunciou, calmo, deixando escapar um sorriso pequeno. – Seu tio vai amar você, mesmo ele sendo pai agora.

— Como é? – Shisui, que até a pouco continuava confuso e curioso, gritou. – Pai?

Gaara deu um longo suspirou.

— Você? Você vai ser pai?

— Eu vou ser pai. – Era estranho demais falar aquelas palavras, mas havia tomado uma decisão. Jamais poderia ignorar um filho, rejeitá-lo. Havia conversado com Ino e se entendido com ela. Se explicado e colocado seus sentimentos em "cheque", e ela o compreendeu — o que era ótimo.

— Essas... – Fez uma pausa. – São as palavras mais estranhas que eu já escutei na vida. Vindo de você, no caso.

— Shisui! – Yumi o repreendeu, e ele a olhou, dando de ombros.

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