Capítulo 37

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Sakura e Sasuke tinham feito uma promessa às crianças de que passariam todo um dia em família no lugar que eles escolhessem. Tiveram que fazer uma votação, que no fim não deu muito certo e depois de muito custo, Sakura tomou a decisão de colocar os nomes dos passeios em papeizinhos e tirar na sorte. Foi a melhor ideia para resolver para onde iriam, porque os pequenos pareciam ter aceitado bem. Principalmente quando não foram os pais quem escolheu dois dos papeizinhos, e sim a avó deles.

Aquele sábado estava sendo um dia excelente; não estava muito frio e nem muito quente, um dia maravilhoso para um passeio com as crianças. Haviam tomado café da manhã na padaria mais gostosa da cidade, almoçado no restaurante preferido de Daisuke perto do shopping e passado restante do dia em um parque de diversões. No entardecer, foram para o próximo lugar, onde iriam já ficar para lanchar. Mayumi tinha escolhido o lugar. O shopping. O pai não ficou nenhum pouco surpreso, mas só até descobrir exatamente a loja que ela queria visitar. Na verdade, não era bem uma loja. Era um petshop.

A pequena olhava os cachorrinhos dentro dos vidros com os olhos brilhando. Os irmãos estavam espalhados, mas sempre sobre os olhos de seus pais. Assim que Mayu viu nas mãos de uma das atendentes, um cachorrinho preto e branco, se apaixonou na mesma hora. A lojista o colocou em um tapete roxo e felpudo e a Mayu se aproximou para passar a mão no animalzinho.

— Olha, pai, é uma Corn-Snake.

Sasuke se virou para ver o que Kenshin apontava.

— Não é legal?

— Por favor, diga que não.

Sasuke quase riu quando escutou a esposa.

— Eu posso pegar?

— Kenshin, deixa isso para outro dia.

— Ah, pai, eu só quero passar a mão.

Sakura se arrepiou, vendo uma das várias atendentes ali abrir a caixa de vidro e deixar seu garotinho de oito anos tocar aquela "coisa".

— Que fofinho.

Os pais sorriram quando Daisuke se abaixou diante do Rusk Siberiano.

— Ele é bem peludo. Olha, quase não deve enxergar de tão peludo.

A atendente sorriu.

— Nós vamos cortar um pouco dos pêlos dela hoje.

— É fêmea? – Sakura perguntou, recebendo a confirmação rapidamente.

— Podemos levar ela?

Sasuke e Sakura não estavam surpresos. Mayu e Daisuke queriam um cachorro desde muito tempo. Há anos. O pai deles só não tinha comprado um ainda, porque seria complicado demais cuidar. Ele trabalhava muito e ainda tinha quatro filhos para cuidar, além de, na época, estar tão ocupado com Konan, que já estava adoecida.

— Você já veio até aqui com essa intenção, não foi, mocinha?

A garotinha abriu um sorriso ao fitar o pai.

— Se levarmos, será de responsabilidade dos quatro cuidar.

— Por que quatro? Eu nem pedi por um cachorro.

— Toshio, não seja implicante.

— Olha como ela é fofa, Toshio. – Sakura diz após o noivo, com um sorriso. – É impossível resistir, pode falar.

Akai ItoOnde histórias criam vida. Descubra agora