Capítulo 26

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Notas Iniciais

Preparem-se para ter mais ódio do Kiba.

Porque ele está de volta.















Sakura se sentia nervosa quando concordou em ir ver os pais. Não se sentia mais tão magoada. Tinha se passado cinco dias desde que descobriu toda a verdade. Ela precisava de tempo. E eles deram esse tempo a ela. Compreenderam e a apoiaram. Como sempre. E isso foi mais que o suficiente para que ela tomasse a decisão de que deveria ir vê-los. Mas nem precisou de dizer sua decisão a Sasuke. Ele tomou as rédeas da situação. Chegou com o assunto durante o almoço e ela mais que rápido concordou que era a hora. E ele a acompanhou. E era agradecida a ele por isso.

Sua mãe a abraçou no instante em que a viu. E ela correspondeu. Forte. Fechou os olhos e se lembrou das vezes em que ela a abraçou daquela maneira quando era menor. Seu pai também ficou muito feliz em vê-la. Tanto que não queria largá-la pelos próximos minutos, mesmo já sentados no sofá. Eles diziam sobre como se arrependiam de ter escondido e de quantas vezes tentaram contar a ela a verdade. Mas que nunca conseguiam. Sempre acreditavam não ser a hora. Mas na verdade estavam amedrontados com sua reação. Não queriam vê-la sofrer. Não queria que ela soubesse que sua própria mãe não a quis.

— Minha irmã... sempre foi... egoísta e avarenta. Ela tinha vergonha dos nossos pais. Acho que eles morreram de desgosto. Quando eu me casei com Seiji, ela achou que íamos mudar de vida. Ele tinha posses. Por isso ela veio morar com a gente. E eu realmente achei que ao menos uma vida... melhor... faria ela mudar. Mas me enganei.

— Eu nunca confiei em Rin, mas ela era a irmã da minha esposa, então eu tentava ao máximo ter um bom convívio com ela.

— Quando ela apareceu grávida... eu... fiquei tão chocada. Nossos pais ficaram furiosos com ela. Nessa época, ela tinha ido morar com eles, porque Sasori estava meio doente. Pegou uma virose estomacal e ela ficou preocupada que passasse para ela. – Balançou a cabeça. – E aí, veio a gravidez e nosso pai a expulsou. Ele ficou transtornado quando ela disse que... o pai do bebê era um "pé rapado". Que não iria atrás dele. Que não diria sobre o bebê a ele.

— Ela pensou... em abortar?

Sakura engoliu em seco quando os pais trocaram um olhar antes de responder a ela.

— Não. Mas só porque tinha medo de sofrer consequências por isso.

— Minha irmã era egoísta, filha, ela só pensava nela. E me dói dizer isso a você.

A rosada balançou a cabeça.

— Eu quis tanto contar a você. Tanto. Eu tentei várias vezes, meu amor, mas...

Sakura voltou a balançar a cabeça.

— Era difícil dizer a uma filha amada, que ela não era nossa filha biológica. Que a mãe dela não a quis. Como contar isso? E eu nunca me senti menos sua mãe, Sakura. Nunca. Eu criei você. Eu amamentei você.

Akai ItoOnde histórias criam vida. Descubra agora