Capítulo 30

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Notas Iniciais

Olá, estrelinhas!

Capítulo novo!

Antes de tudo, gostaria que lessem as notas finais, porque tenho algo importante a dizer a todos vocês.

Bem, vamos ao que importa!

Boa Leitura! 














A sensação que tinha naquele momento era de... nada. A não ser a culpa, mas isso estava quase que em seu mais profundo coração, e só porque ela olhava para Kenshin com o olhar perdido. Só por isso. Não conseguia nem pensar direito. Só que desejava que desse certo. Pedia, implorava, para que seu sangue fosse o suficiente para salvar aquele garotinho corajoso que a salvou. O seu sangue passava por uma mangueira que estava ligada ao corpo dele. A cor dele vinha mudando desde então. Mas ele não tinha despertado ainda. Não levou mais de meia hora para que tudo acabasse. Mesmo assim insistiu para ficar ali até que ele despertasse, e não sabia por que, talvez por ela ter sido quem doou sangue a ele, mas os médicos aceitaram. Precisava vê-lo abrir os olhos. Precisava agradecer. Precisava saber que ele ficaria bem.

E então sentiu medo. Porque tinha sido sua culpa. Ele estava ali naquele hospital, podia ter morrido, e era sua culpa. Como Sasuke a perdoaria depois do que aconteceu? Ele quase perdeu o filho. Não tinha amor que suportasse aquilo. Ele perdeu a esposa há quase dois anos, e agora quase perde um de seus filhos, e por culpa da namorada, então claro que ele estaria no direito dele de ficar bem longe dela. E ela aceitaria de bom grado, por mais que fosse doer. Ela já sofria só de imaginar estar longe dele e das crianças. Mayumi, Daisuke... Sasuke... até os gêmeos. Não se via mais vivendo uma vida sem eles. E agora teria de aprender a viver.

Kiba era parte culpado de tudo. Se ele não tivesse mentido e colocado sua vida em perigo, Kenshin não teria sido baleado, não estaria no hospital, não teria precisado de sangue para sobreviver. E Sasuke não estaria perdido naquele momento, morrendo de medo de perdeu o garotinho dele. Ela nunca pensou que odiaria tanto uma pessoa. De verdade. Antes, o que sentia era raiva e decepção. Agora, era com toda a certeza ódio. Tão grande que se perguntava se não estava tornando seu coração negro. E agora, ela sentia algo. Finalmente conseguia sentir algo. Ódio. O mais puro ódio. Ela só queria fazer Kiba pagar pelo que fez.

Fechou as mãos em punhos, trincou os dentes e então, de repente, escutou uma voz. Conhecida. Ela conhecia bem. Desceu daquela maca devagar, sabendo que precisava ter cuidado, porque podia desmaiar. Foram as palavras dos médicos. Mesmo assim seguiu até a porta que dava acesso a uma nova sala. Uma sala estranhamente colorida. As paredes eram em um amarronzado assim como os móveis, incluindo a poltrona de ambos os lados da mesa. Seguiu aqueles dois homens até o corredor longo e aberto, o que possibilitava de serem vistos por qualquer um, e enquanto isso escutava cada vez melhor o que diziam.

— Eu nunca quis fazer mal aquela criança, não sou idiota.

— Bom, mas você fez. Ele está em estado crítico agora.

Akai ItoOnde histórias criam vida. Descubra agora