Seven Lives - Jenlisa G/P

Capítulo 15.

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ROSÉ P.O.V

Desci as escadas da minha casa e fui até a cozinha, olhei as crianças de relance brincando no jardim e sorri, nunca pensei que teria uma família tão bonita.

Senti duas mãos agarrarem minha cintura e me virei para encarar Jisoo.

-Está brava ainda comigo, amor?

Cruzei os braços e fiquei em silêncio, a cena do incidente da noite passada ainda estava na minha cabeça, eu não gosto quando Jisoo mata as pessoas, mesmo que nunca vão a pegar eu ainda não gosto.

Minha esposa não é desse tipo, sabe, Jisoo é tão romântica que chega a ser fofa, ela nunca me forçou a nada, eu acho tão engraçado quando ela acha que tem algum poder sobre mim, sendo que eu mando nela, no trabalho dela, e nessa casa inteira.

-Poxa amor, não faz assim..

-Você já pensou como nossos filhos ficariam diante a esse posição? Você tem que dar exemplo sua cabeça oca.

A repreendi a bati na sua testa, ela tocou a cabeça fazendo um biquinho que me fez sorrir, beijei sua bochecha e me afastei.

-Você sabe que te apoio em tudo, menos nisso, matar não é necessário quando se pode dar apenas um susto.

-Compreenda meu amor, não sou eu que mando, eu só sigo ordens.

-Jisoo..

-É sério Rosie, você acha que eu mato as pessoas porque eu gosto?

-Sim.

Respondi simplista a fazendo rir, Jisoo é agiota, parceira mais confiável de Lalisa, ela empresta dinheiro a algumas pessoas que precisam, mas ela sabe muito bem quando a pessoa não vai a pagar de volta e bum, ela os mata.

Ela sempre tenta me poupar de ver esse tipo de cena, mas sempre insisto em ir, sabe, minha esposa é muito linda para deixar ela zanzando por aí sozinha.

Imaginam a roubam? Não gosto nem de pensar nisso!

-Da próxima vez, tenta dar uma morte menos sangrenta.

Falei pra ela e beijei seus lábios.

-Seu frango tá no fogão, eu vou distrair as crianças pra você conseguir comer em paz.

Jisoo e eu tivemos 3 crianças, um casal de gêmeos e mais um filho, os gêmeos são a versão mais nova de Jisoo, eles são lindos, e nosso filho mais novo veio parecido comigo, ele é lindo também, e tem bochechas gostosas de apertar.

Eu fiquei pensando por vários meses depois que descobri que Jennie estava grávida se nossos filhos cresceriam juntos, confesso que se fosse dessa forma, Léo seria o mais novo da turma.

Não perdi contato com nossa amiga Sana, Jisoo não me priva de tanta coisa porque quem manda nela sou eu. Naquele dia da festa que Lisa bateu no rosto de Jennie eu só queria voar naquele pescoço de galinha dela e a esganar, mas Jisoo me segurou.

Eu odeio que maltratem minhas amigas, se Jennie aceita isso calada eu falo por ela, eu acho injusto a forma que Lalisa a trata, sabe é desumano, ninguém merece isso.

Jisoo me contou várias vezes que Lisa todos os dias afirma que ama Jennie, e que quer muito que se torne recíproco, mas fica difícil a defender quando da um tapa na cara da esposa no meio de sua festa de aniversário por ciúmes.

Já disse pra Jisoo que no dia que ela levantar a mão pra mim novamente eu arranco ela fora, sim, ela já levantou a mão pra mim, mas abaixei na mesma intensidade e fui eu que bati nela naquele dia.

Me lembro como se fosse ontem, ela nunca mais tentou uma coisa dessas.

-Mamãe!

Minha garotinha gritou puxando a barra da minha camisa, ela tem 4 anos, e seus traços coreanos são lindos, eu amo aquela mini cópia da Jisoo.

-Fale meu amor, a mamãe está te ouvindo.

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LISA P.O.V

Estava parada no corredor examinando todos os criados da casa, e respirei fundo.

-Eu quero que sejam sinceros comigo, para não acabarem igual o Kai e o Theo. Quem aqui, tem interesses românticos com minha esposa?

Perguntei e todos ficaram em silêncio, alguns abaixaram a cabeça, outros ficavam espantados, eu não iria fazer nada com eles, só os demitiria apenas, eu estou cansada de matar as pessoas, quero dar um exemplo de boa pessoa para o meu filho de agora em diante.

-Todas as pessoas que tem algum interesse por ela, podem ir embora dessa casa imediatamente, porque se ficarem e eu descobri não darei a chance de fugir.

5 pessoas saíram e tampei a boca e atirei na direção dos pés deles para apresarem o passo antes que eu surtasse.

-Estão aqui para trabalhar, certo?

Eles afirmaram em coral.

-Ótimo, a partir de hoje, apenas Maria tem permissão de chegar perto de Jennie, agora podem voltar aos seus postos.

Jennie saiu do seu quarto vestida com seu conjunto da Chanel e arrumou o seu cabelo e me olhou confusa a ver os empregados descerem as escadas.

-Aconteceu alguma coisa?

-Não, eu vou te levar, não confio mais nesses seguranças.

Jennie sorriu mínimo e peguei a chave do meu carro jogando a arma encima de minha cama, segurei a mão de Jennie e pensei que ela se soltaria diante ao toque mas ela ficou quieta.

Jennie não está segura comigo, e isso eu sei muito bem, um amigo a pediu de presente, mas Jennie não é um objeto, está longe de ser, mas eu tenho um amigo que cuidaria bem dela e de Léo.

Eles se acostumariam a nova rotina, e Jennie ficaria bem, eu sei que o seu amor por mim não irá se correspondido e por mais que eu a force ela nunca vai me amar como eu quero.

Pela felicidade dela em primeiro lugar. Abri a porta do carro para ela e entrei logo em seguida, Jennie colocou o cinto e logo comecei a dirigir até o local que Jennie se consultaria.

-Lisa..

-Hm.

-Obrigada por hoje mais cedo..

Ela agradeceu e virei o rosto na direção dela e o que seria um beijo na minha bochecha foi um selinho rápido em meus lábios, ela me olhou assustada mas riu, sorri com o ato não intencional e continuei a prestar atenção na estrada.

Jennie me despertava vários sentimentos, tantos negativos quando positivos, eu nunca a contei mas me senti muito feliz ao saber que Léo nasceria no mesmo dia que eu, foi o melhor presente que ela poderia ter me dado.

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Continua..