12 | Potencial

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Abro meus olhos sentindo minha cabeça doer e um gosto horrível em minha boca

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Abro meus olhos sentindo minha cabeça doer e um gosto horrível em minha boca. Olho em volta vendo que estou em meu quarto e de pijama, mas não lembro como eu vim parar aqui. Sento na cama sentindo minha cabeça ainda girar.

— Porra – Murmuro colocando minha mão em meus olhos quando sinto a claridade os incomodar.

— Layla? – A porta do meu quarto é aberta, retiro a minha mão do meu rosto vendo Madalena – Bom dia, querida! Vim te acordar para tomar café antes que tudo fique frio.

— Bom dia, obrigada – Tento dar o meu melhor sorriso mesmo com toda a dor de cabeça.

— Você está bem? Está com dor de cabeça? – Ela pergunta devido minhas feições de dor.

— Estou com dor de cabeça – Digo me levantando da cama para pegar uma roupa. Preciso de um banho.

— Vou separar um remédio para você, mas só tome depois de comer. Nada de medicamos com a barriga vazia – Ela diz me fazendo lembrar da minha mãe. Que saudade.

— Obrigada – Digo vendo a mesma sorrir e sair do quarto.

Pego um cropped todo branco e um short jeans larguinho confortável. Tomei meu banho e sai dele me sentindo renovada, meu corpo estava cheirando a álcool puro.

Me olho no espelho e faço uma careta vendo minha cara de ressaca. Pego um corretivo o passando em minhas olheiras na intenção de aliviar um pouco essa cara de cansaço, finalizo com um blush leve em minhas bochechas e um rímel para destacar meus olhos. Melhorou... um pouco.

Saio do quarto em direção a sala, desço as escadas encontrando o ambiente vazio. Vou até a cozinha encontrando Madalena.

— Finalmente! – Ela ri – Separei para você – A senhora aponta para a mesa aonde se encontra algumas panquecas doces e um suco de uva.

— Muito obrigada! – Digo encantada com a generosidade de Madalena – Cadê os meninos? – Pergunto olhando para o meu relógio que marcam onze horas da manhã, não acho que eles ainda estejam dormindo.

— Estão lá fora, eu acho. Está muito movimentado por aqui hoje – Ela diz me fazendo franzir o cenho.

— Tem algo acontecendo? – Pergunto curiosa.

— Eu não sei, não me meto nesses assuntos – Ela da de ombros. Assenti com a cabeça e voltei minha atenção para a comida em minha frente.

Terminei o meu café, levantei da mesa para lavar meu prato mas Madalena não deixou. O arrancou da minha mão e praticamente me expulsou da cozinha dizendo que ela gosta que ela faça e esse é o trabalho dela.

Me dirijo até o quintal curiosa com o que Madalena disse, chegando no mesmo vejo uns 20 homens de preto andando pra lá e pra ca em passos apressados carregando caixas e alguns ao telefone. O que está acontecendo?.

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