Qual o seu limite?

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Sou um fracasso?

Minha vida se resume a isso?

Meu progresso estagnou-se nesse processo incerto em que, invariavelmente, estou preso numa redoma intransponível?

Essa é a colheita? Plantei? Quais foram as escolhas que me levaram até o estado atual? Deveria ser omisso, egoísta e priorizar a mim mesmo?

Talvez tenha falhado no jogo de ser indiferente, sendo afundado como uma âncora.

Encontro-me no limiar mental, cuidando de uma pessoa – idosa-, que requer imensa atenção. Minhas madrugadas viram-se para ele e gradualmente, vejo minha saúde se esvair.

Pergunto-me: — Poderia deixar de lado e desistir? E a resposta sempre vem com um suspiro. Não posso, é alguém que depende de mim. Com meu corpo despedaçando e minha alma sendo consumida, junto com minha mente em frangalhos, vou até o fim.

Poesias de QuasarOnde histórias criam vida. Descubra agora