Noite Agitada ( Capítulo 8 )

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TW: Se você for muito sensível, aconselho pular o capítulo.
Recomendado botar uma música de terror ou suspense enquanto você está lendo!!

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Os passos se aproximam rapidamente do quarto, vou andando até a cama e me escondo debaixo dela felizmente ela não aparenta ter teias de aranhas ou poeira. Fico em completo silêncio, a porta se abre lentamente em rangidos que ecoam pelo quarto, passos fazem barulhos pelo quarto em conjunto de um machado que é arrastado pelo chão na madeira do quarto. Apesar da escuridão, consigo ver os sapatos pretos e a calça branca do ser maligno. Os passos param, eu não vejo mais onde ele está, mas eu já filmes de terror o suficiente que ele sabe onde eu estou e está eu esperando eu dar qualquer vacilada para arrancar minha cabeça fora. O silêncio ensurdecedor da noite me contagia, começo a ouvir barulhos inventados da minha cabeça e chiados ensurdecedores se espalham pela minha cabeça. Eu estava enlouquecendo e não estava percebendo, mas eu sabia que se eu saísse dali, estaria morto.

Os passos voltam, ele estava em cima da cama, mas o alivio momentâneo volta com o desespero, a figura branca estava saindo de casa, mas o que aconteceu com o Bad e pra onde ela vai? Preciso descobrir, mesmo sendo arriscado. Saio lentamente de baixo da cama, ando até a porta e dou uma espiada, ninguém está em nenhum lugar da casa, andando até a porta do quarto de Dapper - onde estava o Bad - vejo nada de estranho como vestigios de luta, sangue, ou sinais de que ele sequer esteve ali, mas eu vejo o machado que provavelmente Cucurucho estava segurando em cima da cama, eu pego ele e vou andando silenciosamente até fora da casa.

A porta estava completamente destruída, posso deduzir que pelo machado. A luz da lua ilumina a bela noite, sinto um frio incomum vindo além da noite, percebo que no chão há uma leve neblina que se estende por todo o local. Eu então começo a ouvir o badalar de um sino distante, que se rangia e distorcia conforme meus passos seguiam por fora da casa, eu começo a olhar meu arredor, e vejo Cucurucho andando em direção a floresta escura, sigo-o furtivamente. Ele adentra o local, seguindo por uma trilha na qual nunca tinha visto naquele lugar, quando adentro a trilha os barulhos do sino param, seguindo um pouco a frente Cucurucho para, eu me escondo atrás de uma árvore, ele olha para trás, e volta a caminhar, eu então olho para o chão, para ver se nenhum maldito graveto vai quebrar, não acho nenhum, não é hoje que clichê de história me abala! Então começo a ir pela lateral das árvores em direção a ele.

Paramos em um campo aberto, onde a estranha neblina estava mais forte, o trigo atrapalhava mais ainda a visão, mas ao longe, consigo claramente ver uma longa escada de corda que ia até um longa estrutura preta, Cucurucho anda em direção a essa escadaria e eu me escondo pelos longos campos de trigo, acompanhando lentamente ele com meu machado. Ele sobe e entra em um lugar completamente escuro, não consigo enxergar, depois de um tempo observando, eu tomo coragem para subir lá em cima. Coloco o machado na boca e começo a subir, cada degrau que eu subo da escada de corda um arrepio cada vez mas, e o medo me consome a cada vez que eu chego mais perto daquela grande.... Coisa. A vista de cima é horrível, eu sinto que seu eu caísse daqui, morreria na hora, mas agora não existe mais volta, eu vou matar o Cucurucho hoje.

Depois de um longo tempo subindo, finalmente chego no bloco preto, tem um alçapão, eu abro e entro dentro dele e está tudo escuro, não ouço sons, não sinto cheiros, me sinto trancado em um vazio absoluto. Eu começo a andar um pouco a frente, de repente, várias velas de redstone se acendem, um longo corredor feito de pedra com musgos se revela, eu consigo ouvir, atrás de mim, um barulho de motosserra ligando, olhando para trás, vejo Cucurucho segurando uma motosserra, com uma cara demoníaca olhando para mim.

 Eu começo a andar um pouco a frente, de repente, várias velas de redstone se acendem, um longo corredor feito de pedra com musgos se revela, eu consigo ouvir, atrás de mim, um barulho de motosserra ligando, olhando para trás, vejo Cucurucho segur...

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TW²:  Só pra avisar, aqui começa a ter violência explicita (gore).

Eu pego meu machado e dou uma bem dada na cabeça do Cucurucho, a lâmina do machado se separa do cabo, sendo jogada para longe, nisso Cucurucho termina de ligar a motosserra, eu me viro e tento sair correndo, mas Cucurucho foi mais rápido e me acerta nas costas, fazendo um rasgo gigante na minha pele.

Eu sinto o sangue jorrar do meu corpo em uma dor agoniante, solto um grito de desespero enquanto fujo dele. Esse túnel de pedras e musgos não parece ter um fim, meu coração bate mais rápido enquanto Cucurucho me persegue, o som da motosserra é horrível e as risadas demoníacas daquele ser me causam ainda mais ansiedade, quanto mais eu corro dele mais eu sinto que vai ser tudo em vão e que eu vou morrer hoje nesse lugar.

Olhando para frente, vejo que o corredor se expande com inúmeros espinhos cravados no chão, que são mais afiados do que qualquer lâmina jamais poderia ser, não existe uma forma de escapar daqui, a morte é certa: uma hora ou outra, eu iria passar por aqueles espinhos. Tento ir caminhando para não me estilhaçar pelos espinhos, mas se eu não fosse rápido o suficiente, Cucurucho iria me alcançar, isso não demoraria muito, eu então começo a correr pelos espinhos, meu pés são instantaneamente cravados por espinhos em uma dor imensurável para cada passo em que eu dou, sangue é espalhado por todo o lugar, mas é o preço para tentar sobreviver. Cucurucho se aproxima lentamente caminhando pelos espinhos, o desespero, dor e ansiedade me consomem por cada lugar do meu corpo, até que finalmente, o pior poderia ter acontecido, eu tropeço.

Lâminas perfuram profundamente a minha carne, sinto como se todos os meus pecados fossem convertidos nesse sangue derramado. Cada lâmina atravessa uma parte da textura da minha pele e eu sinto um nível indescritível de dor para cada músculo destroçado nesse simples passo em falso. As lacerações são indescritíveis, mas gemer e agonizar de dor não vai me tirar daqui. Eu vou me arrastando pelo chão, usando os próprios espinhos como forma de se locomover pois minhas pernas perderam o movimento na queda. Mas esperança e vontade não fazem alguém fugir de um assassino brutal.

Cucurucho me alcança, quando eu finalmente consigo ver uma luz no fim do túnel, eu sinto ele me agarrando pelas minhas camisas, ele me arremessa contra a parede, eu então no chão, olho para ele, sinto o gosto de ferro entrando na minha boca e o sangue tampando minha visão, deixando ela avermelhada. Cucurucho começa a levantar a motosserra e, quando ele vai da o golpe que me mataria, eu ouço um grito.

Um Novo Mundo ( BBH X Cellbit )Onde histórias criam vida. Descubra agora