Meu Devoto: A nova era do caos

V

- Finalmente. - Separa seu corpo ao dela.
- Para me tirar de lá deve confiar que eu vou conseguir, então? - Sorri.

Chiymerah se perde em alguns pensamentos, talvez tendo novas ideias... Volta à cena. Sua forma de se movimentar e como estava focada em pensamentos mostra que ela estava tendo alguma ideia. Processou a ideia de que em algum momento ela levou a outro local, hipnotizado com o subconsciente, quem diria... Além do fato de que ela queria entender essa situação, conversar com ele de perto e a sós... Por isso o pretexto, que é real e ela quer mesmo o fragmento. Como sempre, tudo seguindo de acordo com o que ela planeja.

- Estava tão entendiante assim estar preso comigo? - Provoca fazendo um pequeno teatro, mudando as expressões e entrando eu um jogo.

- De forma alguma. Te contemplar nunca é tedioso. - Observa as mãos dela vir em sua direção.

- Então você me paga isso depois. - Empurra Yakiha em sua cama com brutalidade, deixando o mesmo apoiado com os cotovelos na cama.

Daqui pra frente é só pra trás, ou seja, sexo! Está avisado.

Ela fica por cima dele, segurando seu rosto, o virando de um lado ao outro. Agora ela quem contempla a beleza desse homem, que a retribui sorrindo com malícia. Querendo retirar esse sorriso cínico a garota faz força em suas mãos, o enforcando gradativamente.

Desmancha o sorriso quando passa as duas mãos nas grandes coxas de Chiymerah que se encontram paralelas as suas, apertando e depois deslizando. Ela abaixa a cabeça lentamente, juntando os lábios aos dele e logo desvia.

Deslizando as mãos e parando em seu quadril, Yakiha faz pressão para Chiymerah se sentar, sentindo o volume por baixo a mesma ri tirando a roupa por camadas ainda por cima dele. Começa a abrir, mostrando um par de seios fartos por baixo de um longo decote, vestida com uma túnica preta e bordô de mínimos detalhes prata.

Sem falar nada, apenas deixando ela, Yakiha se levanta ficando sentado à beira da cama com ela em seu colo, puxando seu rosto e a beijando e logo se separa, levanta segurando ela e a joga na cama. Puxa uma de suas pernas enquanto ela se retrai, distribui beijos em sua perna fazendo a mesma arrepiar assim que chega em sua coxa, onde beija, chupa e morde. Ergue o rosto e mal dá tempo e Chiymerah puxa a mão dele, fazendo rosto dele se aproximar novamente, voltando a se beijarem, ela passando a mão por suas costas e ele a mesma coisa, um retirando a vestimenta do outro enquanto falam entre o beijo:

- Essa porta sequer está trancada? - Fala aleatoriamente.

- Tem dois caras atrás de você que já fizeram esse trabalho. - Responde ironizando.

- Ótimo, temos espectadores. - Separa o beijo.

Chiymerah já tinha arrancado a blusa dele. Um tecido tecido escuro e nobre, de manga longa. Já tinha percorrido todo sua mão pelas grandes contas dele, desenhando arranhões superficiais.

- Roupa demais. - Se direciona ao pescoço dela, sentindo o seu cheiro e marcando um chupão leve.

- Vamos para o seu quarto. - Menciona, se levantando devagar.

Ambos se levantam da cama, caminhando para o canto da parede que por mera coincidência é uma passagem para o quarto de Yakiha. Chiymerah abre a porta e atravessa a divisão.

Um cômodo adornado por luxo, mesmo que não parecesse, só quem de fato percebe são olhos da realeza. Um quarto de baixa iluminação, grandes janelas, de bastante espaço, uma parede repleta de espada das mais várias espécies. Um tapete em camurça numa coloração escura de vinho cobre o chão, uma cama no centro do quarto, alguns passos ao lado uma cômoda com bebidas de diversos reinos.