TOM KAULITZ, o líder da gangue Devilish, em uma de suas missões se encontrou hipnotizado pela namorada do seu alvo. Com o seu jeito sedutor, frio, calculista e narcisista se encontra obcecado pela garota que pode acabar com o pouco de saúde mental q...
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— Bom dia! – Entro na cozinha com um sorriso no rosto vendo Georg e Tom sentados a mesa.
— Bom dia, gatinha – Georg diz também me lançando um sorriso e de canto acho que vi Tom revirar os olhos.
— O que temos hoje? – Me refiro ao café da manhã, me sento e sorrio ao ver que Madalena separou realmente uma caixa de cereal para mim por eu ter contado a ela ontem que gosto.
— Como foi o seu dia ontem? Chegamos em casa e você estava apagada no sofá – Georg pergunta enquanto encho uma tigela de leite.
— Em falar nisso, como fui parar na cama ontem?– Pergunto tirando minha atenção do leite em minha tigela e os encaro.
— Não sei – Georg da de ombros, olho para Tom que olha para seu copo de suco como se ele fosse muito interessante.
— Então... – Continuo já que não tive respostas – Ontem assisti alguns filmes, conversei com meus amigos e minha mãe por ligação também – Dou de ombros – Só isso.
Foi muito bom conversar com a minha mãe, estou com muita saudade dela. De acordo com ela o meu pai nem está tocando em meu nome, agindo como se eu não existisse e minha saída não o incomodasse. Idiota orgulhoso. Minha preocupação é ele estar guardando rancor e descontando em minha mãe, mas de acordo com ela está tudo bem. Tenho medo de ser mentira.
— Quando você não morava aqui, o que você costumava fazer? – Georg pergunta me chamando de desocupada sigilosamente.
— Minhas manhãs eram na faculdade, e as vezes as tardes também – Levo uma colher de cereal até minha boca – Mas esses dias eu não estou indo...
— Não se sinta presa, pode ir – Georg diz com a boca cheia – Podemos colocar alguém para levar você.
— Eu sei, mas o problema não é esse – Digo e tiro meus olhos dele – É medo do meu pai aparecer, ou Bryan.
— Bryan é o seu namorado? – Pergunta Georg parecendo curioso.
— Meu ex, eu acho – Falo lembrando que nem chegamos a ter um término descente, olho para Tom que está de cabeça baixa parecendo focado em seu café.
— Não precisa se preocupar com isso, podemos colocar homens para te vigiar e te proteger – Bill aparece do nada na cozinha entrando no assunto – É melhor do que você largar a faculdade. Não acho legal também você parar a sua vida.
— Ta bom – Respondo meio receosa – Segunda-feira eu vou, então.
— Perfeito – Bill diz e pisca para mim – Caras, escritório. Agora. – Bill manda saindo da cozinha.
— Será? – Georg diz olhando para Tom que levanta seu rosto e faz um sinal com a cabeça para ele. Os dois levantam e saem da cozinha me deixando sozinha.
Termino de tomar meu café da manhã sozinha e escuto a casa que estava em silêncio começar a ficar barulhenta. Será que tudo isso é a "missão" que Tom citou? Só pode.
