15 | Criminosa

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Entro no banco desviando dos corpos no chão ficando completamente enojada ao ver a quantidade de sangue no local

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Entro no banco desviando dos corpos no chão ficando completamente enojada ao ver a quantidade de sangue no local. Os reféns me olham com um semblante de medo enquanto se apressam para sair do local estranhando eu estar fazendo ao contrário, entrando. Continuo correndo em direção aonde eu vi que davam até os cofres. Olho para o lado assim que escuto o barulho do elevador se fechar. Eles subiram, porra!

Avisto uma escada e começo a subi-la às pressas.

— O que você está fazendo? Volta! – Escuto a voz de Gustav no meu ouvido.

— Tem dois homens no elevador indo para o cofre – Digo subindo as escadas desesperada – O Tom está lá sozinho.

— Por que você não me disse? – Ele pergunta e eu bufo o ignorando.

Continuo subindo as escadas tropeçando as vezes em meus próprios pés, chego finalmente no andar dos cofres e avisto os homens entrando no que está aberto. Não, Tom.

— Kaulitz! – Grito na intenção dele me escutar e ficar em alerta.

Barulho de tiros.

Começo a correr em direção a sala e paro na porta vendo que o cofre é maior do que pensei. É cheio de estantes por ele todo com coisas provavelmente valiosas dentro delas.

Me escondo atrás de uma delas escutando as balas ainda serem disparadas.

E se uma acertou Tom?.

— A polícia está chegando, estamos tentando atrasa-los – Escuto a voz de Gustav – Sejam rápidos.

Encaro a arma em minha mão e respiro fundo, eu tive algumas aulas com o meu pai quando mais nova por segurança pessoal. Mas nunca fui uma das melhores, não sei usar direito.

Me desloco até outra estante olhando em volta tentando avistar Tom, mas na verdade avisto um dos homens que infelizmente sente minha presença. Ele vira em minha direção e para em minha frente.

— Droga – Murmuro quando o homem aponta a arma em minha direção.

Nunca tinha imaginado que o meu fim seria assim.

Arregalo os olhos quando uma bala passa certeiramente na testa do homem o fazendo cair no chão, levo um susto quando alguém me puxa por trás mas meu grito é abafado por uma mão em minha boca.

— O que você está fazendo aqui? – Kaulitz diz ríspido se agachando comigo.

— Te ajudando – Digo, mesmo sabendo que estou é piorando.

— Você quase morreu agora, isso sim – Ele me joga para trás dele.

— Já foram todas as sacolas? – Sussurro e ele assente.

— Quando você me gritou, eu estava na última sacola – Ele sussurra me olhando por um tempo e acho que consigo ler em seus olhos um "obrigado" – Vem.

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