Brünette | Tom Kaulitz

001.

A ALEMANHA, não consigo nem imaginar como é morar aqui, é tudo tão novo.

Faz 2 dias que me mudei para cá, papai recebeu uma nova oferta de emprego, onde vai receber bem mais do que recebia no Brasil.

Minha mãe foi a que menos aceitou a mudança, ter que ficar longe de toda a família era difícil para ela.

Meu irmão não se importa muito, ele tem apenas 3 anos, Liam nem deve entender o que estamos fazendo.

E eu? Eu gostei da ideia, quando meus pais me contaram que íamos nos mudar, eu fiquei extremamente feliz.

A ideia de poder começar uma vida totalmente nova, fora dos olhares de quem fazia bullying comigo, era encantador.

Prometi a mim mesma que dessa vez ia ser tudo diferente. País novo, vida nova.

Bom, deixa eu me apresentar a vocês, meu nome é Chloe Cooper, tenho 12 anos e não sei falar alemão, o que é péssimo, considerando que estou morando na Alemanha.

— Liam, pare de puxar meu cabelo. - Grita já irritada. - Bom dia querida, dormiu bem?

Essa é minha mãe, Amélia, e o menino que está puxando seu cabelo, é Liam, meu irmão.

— Bom dia mãe. - Dou um beijo na cabeça de cada um deles.

Me dirijo a cozinha e abro a geladeira, estava cheia graças as compras que fizemos ontem. Pego o suco de laranja e me dirijo a mesa.

— Onde está o pai? - Pergunto me sentando.

— Ele já foi trabalhar querida, teve que ir mais cedo por ser seu primeiro dia, mas ele te mandou um beijo.

Acho que irão conhece-lo só daqui um tempo, mas vamos adiantar as coisas, Paul Cooper, o homem da casa e meu pai.

Tenho uma ótima relação com meus pais e meu irmão, somos uma família realmente muito unida. É claro que brigamos as vezes, mas sempre nos desculpamos com chocolates e sorvetes.

— Acho que vou dar uma volta pela rua mãe, conhecer a vizinhança. - Me levanto da mesa indo lavar meu copo.

— Ta bom, mas se cuide, vou sair comprar algumas coisas para a casa, mas não demoro muito. — Ela se levanta e vem até mim. - Toma, essa é chave da nossa casa, achamos que já está grandinha o suficiente para tomar conta de si mesma.

Ela me entrega a chave e eu agradeço com um abraço, subo para meu quarto para trocar de roupa.

Estava tudo uma bagunça, caixas jogadas pelo chão, a cama desarrumada, precisava arrumar isso logo.

A maioria das caixas eram de minhas roupas e sapatos, não tínhamos trazido quase nada conosco, era realmente um recomeço.

Meu quarto era até que espaçoso, tinha uma cama de casal, um guarda-roupa branco, uma escrivaninha e penteadeira, e no canto um espelho de corpo todo, não poderia estar mais satisfeita.

Ao lado da minha cama tinha também uma porta que levava para o banheiro, talvez isso seja o que mais me deixou animada, eu nunca tive um banheiro só para mim.

Me arrumei rapidamente, colocando um jeans e uma blusa vermelha, desci e não tinha mais ninguém em casa, provavelmente mamãe e meu irmão já tinham ido.

Saio de casa e finalmente posso dar uma boa observada na vizinhança, as casas eram sofisticadas, mas não chegavam a ser mansões.

Pego meu skate ao lado da porta e vou passear, não tinha muitos carros na rua, era um ambiente calmo. Observei algumas pessoas passeando com seus cachorros ou filhos.

Olho para o lado para observar o céu, mas logo em seguida sinto alguém bater em mim e caio no chão.

Demoro um pouco para raciocinar o que estava acontecendo, meu joelho e cotovelo começam a arder e eu sinto o sangue descendo.

Olho para o lado vendo um menino caído no chão ao lado de sua bicicleta.

— Olha por onde anda seu imbecil. - Digo me levantando e pegando meu skate.

— Meu Deus, me perdoe, eu realmente não te vi.

• Primeirinho só para vocês conhecerem mais ela e sua família.

• Me perdoem qualquer erro, eu reviso mas as vezes pode ter coisinhas que eu deixei passar.

• Comentem e votem no capítulo, isso me incentiva muito.