Brünette | Tom Kaulitz

019.

— VAMOS logo Bill. - Minha mãe grita novamente. - Tom querido, apresse seu irmão pelo amor de Deus.

Concordo e subo as escadas correndo, enredando no quarto dele e vendo a luz do banheiro acesa.

— Desculpa, estou quase terminando, me ajude aqui. - Diz passando gel.

Seguro seu cabelo, arrumando os últimos fios soltos do meu gêmeo.

— Ui ta todo cheiroso pra ver a Chloe. - Zoa da minha cara.

— Quem disse que é para ela? - Me faço de desentendido.

Já fazia uma semana do nosso beijo, e eu não fazia a menor ideia do que pensar, muito menos sabia o que iria acontecer entre nós dois.

— Até um cego ve que você está gamadinho nela. - Sai do banheiro e procura alguma coisa na bagunça que estava seu quarto. — Vai me dizer que aquele beijo não significou nada pra você?

Obvio que eu contei a ele sobre aquele dia, mas pedi para não tocarmos muito no assunto, se não eu ficava ansioso de mais.

Minha relação com ela está normal, nada de mais aconteceu entre nós depois daquele domingo.

Hoje já era sábado e marcamos um jantar com o empresário, Conrad.

Assim como nossa família vai estar presente, a família dos outros estarão também, o que significa que provavelmente iremos fugir no meio da noite para não morrermos de tédio.

— Não sei, vamos logo, mamãe vai ficar uma fera.

Saímos do quarto e descemos, Bill leva um sermão rápido da nossa mãe e saímos de casa, rumo ao restaurante.

Quando chegamos um homem fez questão de pegar as chaves do nosso carro e estacionar sabe se Deus onde.

— Quem escolheu esse restaurante chique? - Pergunto vendo o local.

— O tal do Conrad. - Minha mãe responde.

— Minha conta bancária está chorando nesse exato momento. - Gordon diz.