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JUNTO com a fama, vem o hate

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JUNTO com a fama, vem o hate.

Eu entendo que é uma coisa inevitável, mas ainda assim não estou acostumada.

E talvez nós nunca nos acostume, porque são literalmente pessoas proferindo palavras de ódio contra nós.

Está tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de mim, mas porque serem tão cruéis?

Acho que todos esses anos de bullying foram só o início para todo o sofrimento que eu ainda vou passar na mão dessas pessoas.

"Certeza que ela só está na banda para se aproveitar dos meninos."

"Como as pessoas gostam dessa sem sal?"

"Já deve ter dado para todos eles."

"E ela ainda acha que está na banda porque os garotos gostam dela, eles só usam ela pela beleza."

Pelo menos esse último diz que eu sou bonita. - Sussurro para mim mesma.

Meu Facebook estava cheio desses comentários, a cada minuto era um novo, e cada vez pior.

— Pare de olhar para essas porcarias. - Tom aparece por trás e fecha meu computador.

— Eu não ligo muito, já estou acostumada. - Dou de ombros.

Me levanto da bancada e vou até a geladeira, pegando uma latinha de guaraná, abrindo e bebendo.

Tom pega da minha mão e toma um gole, me devolvendo logo em seguida.

— Nossa mas todas as comidas do Brasil são deliciosas, não vejo a hora de ir pra lá. - Tom fala e vai andando até o quarto, enquanto eu o sigo.

Amanhã teríamos nosso primeiro show, então estava tudo uma bagunça por aqui. Tinha instrumentos por todos os lugares.

Além de lixos, restos de comida e roupas jogadas, nem mesmo eu estava tendo tempo para limpar isso aqui.

Bill tinha ido com Peter resolver algumas coisas no lugar onde seria o show, ja os G's foram na piscina.

Então só estava eu e Tom no apartamento.

Me jogo na cama que tinha camisetas de Tom jogadas ou saias minhas. Por incrível que pareça, eu não liguei muito de dividir o quarto com ele.

No começo cada um ficava com um canto do quarto, mas durou uns dois dias, agora estávamos com tudo jogado pelos cantos.

Observo enquanto ele vai até a minha mala e pega minha guitarra, que estava guardada em seu estojo.

Ele vem até a cama e começa à afinar.

— Vem aqui. - Ele chama e eu me sento na beirada da cama. - Vou te ensinar as notas.

Ele me entrega a guitarra e eu a seguro com todo o cuidado do mundo, para mim ela parecia um bebê.

Tom começa a me ensinar o básico, mas eu realmente não conseguia prestar atenção com ele do meu lado.

Faço o máximo de esforço para aprender o máximo de coisas que ele falava. Acho que ele percebe que estava com um pouco de dificuldade e resolve fazer algo em relação a isso.

Ele vai um pouco mais para trás e passa seu braço pelo meu ombro, pegando na minha mão que estava nas notas. Sua outra mão vai até a minha.

Porra, assim você só piora as coisas.

— Assim ó, segue o que eu to fazendo. - Ele sussurra no meu ouvido e começa a dedilhar uma melodia, que eu percebo ser bem fácil.

Tocar guitarra não era o problema, eu sabia tocar teclado muito bem, então isso já ajudava um pouco. O problema era quem estava me ensinando.

Suas mãos guiavam as minhas calmante, mostrando onde tinha que pegar e o que tinha que fazer.

Seu cheiro penetrava por minhas narinas cada vez mais, eu estava ficando zonza já.

— Isso, agora tenta sozinha. - Como vou tentar sozinha se eu não entendi absolutamente nada?

Olho pra ele na intenção dele perceber que eu não tinha aprendido, mas quando meus olhos se encontram com os seus algo em mim mudou.

Qualquer coisa sobre guitarras e notas saiu da minha cabeça, ela estava focada somente no homem de olhos castanhos.

Não sei por quanto tempo ficamos nos olhando, segundos, minutos, ou até mesmo horas.

Ele se aproxima cada vez mais de mim e sua mão vai até meu maxilar, me puxando para um beijo.

Fazia tanto tempo desde a ultima vez que nos beijamos, que eu nem lembrava mais a sensação.

Ele pede passagem com a língua e eu cedo.

Minhas mãos sobem até seu peito. As deixo pousando por ali enquanto nossas bocas se movimentam.

Me afasto dele ofegante, ainda com os olhos fechados, tentando regular minha respiração.

— Não vamos deixar que essa seja a última vez, por favor. - Ele fala e eu abro meus olhos, encontrando os seus novamente.

Lhe dou um sorriso e um selinho um pouco demorado.

— Acho que temos que entender o que está acontecendo, né? - Falo calmamente.

Ele tira a guitarra dos meus braços e a leva de volta para sua mala, fechando e colando no canto novamente.

Tom volta até mim e deita na cama, me convidando para ir ao seu lado, e é isso que eu faço.

— Vamos com calma tudo bem? - Fala enquanto olhamos para cima. - Mas acho que já sabemos onde queremos chegar. - Olha pra mim.

— Se acontecer qualquer coisa, fora dos nossos planos, não vamos deixar afetar a banda, né?

Esse era com certeza o meu maior medo, um dia me separar deles por causa de qualquer coisa.

— Nunca, somos família, independente de tudo.

— Credo, não fala isso, é estranho eu beijar um familiar. - Dou risada e ele se apoia na cama, me dando um beijo.



 - Dou risada e ele se apoia na cama, me dando um beijo

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Ninguém merece ter prova a semana inteira senhor.

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Brünette | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora