Brünette | Tom Kaulitz

005.

— GEORG DEVOLVE MINHA CHAPINHA. - Digo correndo atrás do mesmo.

Pulo em suas costas tentando pegar a mesma, mas nós dois caímos no chão.

Olhamos um para o outro e começamos a rir.

Já fazia um ano que estava na Alemanha, parece que esse tempo passou voando.

Amanhã era meu aniversário, meus pais iriam fazer uma pequena festa em casa, mas os meninos queriam me levar em algum lugar um dia antes, para comemorar só nós.

Eu estava terminando de me arrumar quando os 4 chegaram.

— Da para ela logo Georg, se não vamos nos atrasar. - Bill fala impaciente.

Peguei minha chapinha e em 10 minutos já estava pronta, nenhum deles me falou para onde íamos, então coloquei uma roupa básica.

Me despedi dos meus pais e nós pegamos nossas bicicletas, andamos por uns 30 minutos quando eles finalmente pararam.

Estávamos no meio do nada, pensei que já tínhamos chegado, mas não.

Eles entraram no meio da floresta e seguimos por uma trilha, mas só tinha nós e a natureza, sem mais ninguém.

— Se forem me sequestrar para depois me matar me avisem, para eu morrer preparada. - Digo sarcasticamente e eles dão risada.

— Chegamos. - Tom fala.

Olho para frente e vejo que estávamos em cima de um morro, toda a cidade era vista ali de cima, e mesmo de dia, era lindo.

Olho para o lado e vejo uma barraca enorme montada ali, e na frente tinha alguns troncos.

Era tão simples, mas tão lindo.

Me viro para eles e dou um abraço coletivo.

— Obrigada, obrigada, obrigada, eu amei muito. - Digo me soltando deles.

— Bom, espero que não ligue de dormir com 4 meninos em uma barraca. - Bill diz.

— Até parece, vocês são todos meio bixas. - Solto uma risada.

Deixamos nossas mochilas dentro da barraca, vejo que lá tinha um violão, e algumas sacolas com comidas e bebidas.

— Toma, coloca o seu biquíni. - Bill diz estendendo para mim.

— Da onde você tirou isso?

— Como era surpresa eu fiz questão de montar sua mochila com o que sabia que iria precisar, vai logo, vamos nadar.

Dou risada e entro na barraca, fechando e trocando de roupa, coloco uma blusa grande por cima e saio.

Andamos por algum tempo em uma outra trilha até chegar em uma cachoeira linda.

Os meninos logo tiraram suas camisetas e entraram, eu fiquei ali por um tempo admirando, estava com vergonha de entrar.

— Vem logo Loe, a água está uma delícia. - Escuto Bill me chamando.

— Já entro. - Grito novamente.

Vejo Tom saindo da água, Deus, quando ele ficou tão bonito?

Ele vem em minha direção e me pega por cima do ombro, me assusto e bato repetidamente em suas costas.

— Me solta Kaulitz, me põe no chão agora. - Falo entre risadas.

Vejo ele entrando na água e me assusto quando ele me joga na mesma, me fazendo afundar.

Subo para a superfície e recupero meu ar.

— Vai se foder seu idiota. - Mostro o dedo do meio.

Tiro minha camisa que agora estava toda molhada e jogo nas pedras.

Ficamos o dia todo nadando e se divertindo, quando a noite estava chegando, pegamos nossas coisas e voltamos para a barraca.

Eu troco de roupa, colocando um moletom e uma bermuda, ja que tinha esfriado um pouco.

Os meninos fazem uma fogueira e ficamos em volta dela, jogando conversa fora e assando marshmallows.

Depois de um tempo Tom pega seu violão e cantamos várias músicas, enquanto eu tirava várias fotos nossas.

Quando chegava perto das 2 horas da madrugada, fomos nos deitar, foi uma longa noite.

Dormir com eles foi horrível, depois da competição de peidos que eles resolveram fazer, um roncava mais alto que o outro.

Mas eu só conseguia pensar no quanto eu amava aqueles meninos, e não poderia ser mais grata de ter eles na minha vida.

Fico pensando em tudo por vários minutos.

Eu estava indo muito bem na escola, depois que aprendi o básico do alemão, minhas notas foram uma das mais altas da turma.

Bill e Tom me ajudaram muito, e com as aulas que minha mãe me colocou, alemão se tornou extremamente fácil para mim.

Eu também amava passar o dia todo ensaindo com os garotos, minha semana era baseada em escola e ensaio na garagem dos Kaulitz.

As vezes tocávamos em festas que nos chamavam ou que nós entrávamos de penetra.

As pessoas gostavam do nosso som, elas ficavam animadas, talvez um dia nossa música fique reconhecida.

Acabo adormecendo entre meus pensamentos.

E acordo pensando no sonho que tive.

Eu e Tom nos casando futuramente.

• ESCOLA POR FAVOR EU PRECISO DE FÉRIAS.

• Estou passando tão rápido o tempo na fic né? Achei esse capítulo um amor, queria mostrar mais da amizade dela com os meninos.

• O que estão achando da história? Votem e comentem sempre, isso me anima para continuar escrevendo e para eu saber se vocês estão gostando ou não.