Capítulo 3 - Boa noite..

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Conversamos por mais algum tempo, lembrei que na Amizade teríamos que cumprir obrigações, e as minhas de hoje é ajudar na cozinha.. É.. Imagine, eu.. Quatro descascando batatas.. Reviro os olhos com os pensamentos.. Tris se eu não me engano, ajudaria na lavanderia.

" Tris, preciso ir para a cozinha."

" Tá com, Tobias!"

Dou um beijo casto e rápido em seus lábios, me levanto da cama e a saio de meu quarto. Não sei quanto tempo ela ficou, mas me dirigi para a cozinha da Amizade, para saber de meus afazeres.

Ao chegar lá, uma cozinheira veio em minha direção e começou a me instruir, sobre o que eu deveria fazer ali. Eu a ajudei cortando legumes, verduras e o que mais precisasse e ela fazia a preparação do alimento. Fiquei ali durante horas, cortando e cortando e cortando mais um pouco! Aquilo para mim era entediante, eu estava acostumado com ação, com coisas físicas e não cortar alimentos.

Assim que estava quase acabando meus afazeres, sinto um olhar incomodo em mim, me viro e vejo.. Ele..

" O que você quer?" Pergunto com desdém..

" Falar com você fi...."

" Shiiii" Eu o interrompo.. " Você não tem o direito de me chamar assim, e se possível, nem me dirija a palavra, Marcus."

Me viro jogando o pano de prato na mesa e saio da cozinha. Olho ao redor da sala de jantar e vejo Tris, Caleb e uma outra garota, não sei quem é. Estou péssimo.. Detesto qualquer contanto com aquele trapo de gente. Homem desprezível. Me dirijo a ela e me sento a seu lado. Ela me encara.

"O que aconteceu?" Ela me pergunta preocupada.

"Em seu entusiasmo para resolução de conflitos, a Amizade, aparentemente, esqueceu de que a intromissão cria mais conflitos. Se ficarmos aqui por muito tempo, eu vou acabar socando alguém, e não vai ser bonito."

Caleb e a menina me olham espantados. Alguns dos Amizade na mesa ao lado da nossa parar de falar para olhar. Eles perderam alguma coisa aqui?

"Você me ouviu," Grito para eles e eles olham para longe, provavelmente com medo de mim. Se não é amado.. Seja temido!

"Como eu perguntei, o que aconteceu?" Ela pergunta provavelmente rindo de minha reação.

"Eu vou te dizer mais tarde." Não quero falar sobre Marcus aqui, em lugar aberto. Já nem gosto de falar nele.. Mas com Tris, me abro, me sinto bem.

O almoço está sendo servido. Entramos na fila e pegamos nosso almoço. Nos sentamos. Tris come com a mão esquerda e estende sua direita e pega minha mão esquerda, e assim almoçamos tranquilamente.

" O que você vai fazer agora?"

" Lavar louça!" Digo revirando os olhos.. " E você?"

" Aaa.. Não sei.. Acho que vou caminhar um pouco!"

" Ok.. Deixa eu ir lá para minhas panelas"

Tris sorri para mim e eu vou para cozinha. Mais uma vez a cozinheira me instrui e vejo que tem mais duas pessoas. Eu vou esfregar, o outro vai enxaguar e o outro secar. Passaram-se quase a tarde toda e eu lavando aquele monte de louças e fazendo alguns outros afazeres. A noite cai.. Janto com Tris, e me dirijo para meu quarto.

Deito e rapidamente adormeço. Estou sonhando que eu e Tris estamos sentados na beira do abismo, sentindo o cheiro das pedras molhadas. Ouvindo o som violento das águas batendo nas pedras.. Então escuto um rangido e isso me acorda imediatamente. Olho em direção a porta e vejo.. Tris? O que ela está fazendo aqui.. E uau.. Está com suas pernas todas de fora.. Tento não me abalar com aquela visão..

"Venha aqui" Digo sonolento e me empurro para o lado da cama, dando espaço para ela deitar comigo. Ela vem se aproximando e as pernas dela, são ainda mais lindas pessoalmente. Ela então se deita de frente para mim.

"Sonho ruim?" Pergunto.

Ela simplesmente concorda com a cabeça.

"O que aconteceu?"

Ponho minha mão em seu rosto, lhe acariciando.

"Nós estamos bem, você sabe. Você e eu. Ok? "

Ela simplesmente acena. Realmente deve ter sido algo ruim.

"Nada mais está certo. Mas nós sim."

"Tobias" Ela chama meu nome em sussurro e me surpreende. Mas ela simplesmente se aproxima ainda mais e pressiona seus lábios contra os meus. Abre meus lábios com suas língua e eu permito. Então começo a beijá-la com luxúria, com amor e está sendo difícil controlar-me ao seu lado. Começo a alisar todo o seu corpo. Aliso suas pernas nuas que tanto me excitam. Nossas línguas se entrelaçam em puro êxtase. Sinto que estou excitado. Ela pressiona seu corpo ao meu. Eu estou apenas de sunga box. Ela joga suas pernas ao meu redor e se aproxima mais de mim. Minha ereção está latejante e sinto então o calor de sua intimidade próximo a mim. Eu não estou conseguindo mais me controlar.

Estou nervoso, mais meu corpo parece saber exatamente o que faz. A seguro pela cintura e me viro para cima com ela montada em mim. Minha ereção está pedindo passagem, parece que Tris está pegando fogo. Continuamos a nos beijar com o mesmo ador, faço pequenos movimentos para cima, roçando minha ereção nela. Escuto ela gemer baixinho. Me sento com ela sentada em meu colo e começo a arrancar sua blusa. Sinto ela me mexer em cima da minha ereção! Ah Deus.. Que gostoso! Quero ela AGORA!

Nossos beijos ficam desesperados, sinto que estou tremendo. Seguro sua cintura forte a pressionando para baixo.

Depois de algum tempo, ela se afasta um pouco e me encara. Nossas respirações estão pesadas, estamos tão próximos que elas se misturam. Adoro sentir seu calor, seu cheiro, seu hálito.

Ela me olha com calor, vejo que ela também quer, mas talvez.. Não desse jeito.. Seus olhos se enchem de lágrimas.

"Desculpe," ela diz.

"Não se desculpe." Digo, enquanto enxugo suas lágrimas.

Eu arrumo sua blusa novamente e a retiro de meu colo a depositando na cama, ao meu lado.

"Eu não quero ser uma bagunça. Eu me sinto tão ..."

Ela balança a cabeça. Acho que entendo.. Ela não quer parecer feliz, tendo acabado de perder seus pais.

"É errado? Não importa se seus pais estão em um lugar melhor, eles não estão

aqui com você, e isso é errado, Tris. Isso não deveria ter acontecido. Ele não deve ter acontecido com você. E qualquer um que diz que está tudo bem é um mentiroso. "

Passei por uma situação próxima, com minha mãe. A perdi, mas ela não morreu. Ela então começa a chorar, de uma forma que eu jamais a vi chorar, e aquela cena parte meu coração. Eu então envolvo meus braços em volta dela com bastante força, para que ela veja, que eu sempre estarei ali para ela. Para protegê-la, consolá-la e principalmente.. Fazê-la feliz!

Decido não falar nada.. Nada melhor que chorar, para acalmar a alma. Preciso que ela se acalme por completo. Assim que ela o faz me deito e a deito na cama.

"Durma",Digo. "Vou mandar os sonhos ruins para fora se eles vierem atormentar você."

"Com o quê?"

"Minhas mãos, obviamente."

Ela envolve seus braços em minha cintura e encostra sua cabeça em meu peito desnudo, inalando meu cheiro. E eu.. Fico ali, sentindo o cheiro de seu cabelo macio. Sentindo o seu calor.

Sinto que ela começa a adormecer e digo, o que tenho sentido com todo o meu coração..

"Eu te amo, Tris."

Insurgente - Tobias EatonOnde histórias criam vida. Descubra agora