Assassinato na Academia black clover

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- Finral, podes dizer o que os políciais já encontram? - pediu Vanessa.

- O corpo foi encontrado no campo de futebol pelo professor Yami e não viram o assassino nas câmeras - respondeu Finral.

- Mas como é que não viram? - questionou Noelle.

- Não sei, só sei, pelo que eu ouvi, não havia sinais de suicídio - respondeu Finral.

- Mas como é que sabiam que ela não se suicidou? Pode ter ingerido qualquer coisa antes - disse Noelle.

- Pelo que eu ouvi, os amigos dela passaram o dia inteiro com ela e não viram nada de suspeito - respondeu Finral.

- Nem no dia anterior? - perguntou Luck.

- Nem no dia anterior. Pelo que eu sei a Ana era colega de quarto dela - respondeu Finral.

- Se a Juliana tivesse levantado ela saberia logo - concluiu Klaus.

- Como é que sabes disso? - perguntou Gauche.

- Já fiz um trabalho de pares com ela e contou-me que tem um sono leve - respondeu Klaus.

- E-então se a Juliana tivesse levantado a Ana saberia - concluiu Grey.

- Exatamente. - respondeu Klaus.

- O assunto da Juliana está terminado, por agora. Agora vamos falar do assassino - disse Vanessa.

- O assassino não foi apanhado em nenhuma câmera - disse Finral.

- Só não percebo como é que o assassino não foi capturado pelas câmeras - disse Yuno.

- Ninguém aqui sabe - comentou Mimosa.

- Será que foi algo sobrenatural? - perguntou Gordon a sussurrar.

- Podes repetir, por favor? - pediu Asta.

- Será que é algo sobrenatural? - repetiu Gordon um pouco mais alto.

- Ainda não ouvi - respondeu Asta.

- E-eu ouvi - disse Grey. - Ele está a perguntar se é algo sobrenatural.

- O sobrenatural não existe - reclamou Gauche.

- Eu acho que existe - disse Asta.

- Uma vez acordei durante a noite e vi um homem sem cabeça ao pé da minha cama - contou Magna.

- Não tiveste medo? - perguntaram Noelle e Mimosa.

- Tenho que admitir que tive um pouco de medo - respondeu Magna.

- Vamos voltar ao assunto principal - ordenou Klaus.

- A pergunta do Gordon tem sentido - comentou Finral.

- Como assim tem sentido? - questionou Luck.

- Antes disso ser uma escola, foi um palco de um dos maiores assassinatos do Japão - contou Finral.

- Q-qual a-assina-ato? - perguntou Henry.

- Sataro Fukiage foi um serial killer e estuprador temido do início do século 20. Entre 1906 e 1924, o homem matou 7 mulheres, além de estuprá-las. Ele foi julgado por três dos setes casos, mas seu número exato de vítimas é desconhecido. Ele estuprou várias mulheres além das vítimas do assassinato e, de acordo com uma teoria, ele estuprou pelo menos 93 meninas. Algumas estimativas dizem que ele estuprou mais de 100 mulheres. - contou Finral.

- Meu Deus - disse Vanessa.

- Verdade - concordou Finral.

- Tive uma ideia - disse Luck.

- Qual? - perguntaram em coro.

- É se metade de nós fosse escondido há biblioteca pesquisar nos jornais coisas relacionadas com a escola e livros sobre o sobrenatural, e a outra metade faz a pesquisa aqui - respondeu Luck.

- És doido, Luck. Não podemos sair do dormitório - reclamou Magna.

- Sim, mas é a única ideia que temos - respondeu Luck.

- Mesmo que seja uma ideia perigosa é a única que temos- comentou Vanessa. - Ou mais alguém tem uma ideia?

- Eu não tenho - responderam em coro.

- Então tá, hoje preparamos tudo e vamos amanhã - disse Finral.

Notas:

O caso de Sataro Fukiage é real.