A enfermeira colocou o pequeno Ryan em meus braços, eu observei a beleza do pequeno serzinho que em tão pouco tempo transformou a minha vida.
Ele era lindo, pequeno e gordinho. Eu tentei processar algo, mas só sai do transe quando a enfermeira levou o pequeno para limpeza.
— Você viu como nosso filho é lindo s/n! Você viu! — Roger está eufórico, ele tentava respirar mas falhava.
— Fica calmo Roger! Você ainda precisa respirar. — ele concordou e se acalmou aos poucos.
Eu fui encaminhada para o quarto, uns minutos depois o neném mais lindo do mundo voltou com a médica.
— Aqui está seu presentinho mamãe! — ela sorri me entregando o pequeno, eu tive a sensação de que ele deu um sorrisinho quando entrou em contato físico comigo.
A médica me disse a forma certa de amamentar e deu algumas dicas de cuidado básico.
A criança era tão calminha, nem parecia ser filho de dois furacões em pessoa. A cada movimento que o Ryan fazia, o Roger estava babando.
Não vou mentir! eu sentir falta dos meus pais lá, eu ainda tinha esperança de que eles iriam vim me visitar.
De noite, minha madrinha ficou comigo enquanto Roger foi para casa, de acordo com ele, eu não podia ficar sozinha.
Eu estava passando algumas dificuldades em questão ao pós-parto mas nada de outro mundo.
Eu estava deitada na cama, no outro dia eu já podia ir para casa, só que eu não conseguia dormi de nenhuma forma.
Ryan estava dormindo e minha madrinha tinha ido para casa. Eu fiquei pensando de como seria minha vida de hoje em diante, o morro era muito perigoso, principalmente agora que o pai do meu filho é um traficante.
Eu estava com medo do que poderia acontecer, eu preciso conversar seriamente com Roger. Eu estou pensando em ir morar no asfalto, mas tenho quase certeza de que ele não vai deixar.
Eu escutei um barulho vindo da porta, ela foi aberta lentamente.
Eu sorri vendo a face de Roger.— O que está fazendo acordada? — eu sorri fraco e sem graça.
— não tô conseguindo dormir. — ele afirmou com a cabeça.
— você precisa está descansada para amanhã— ele se aproximou e sentou na cama.
— eu sei, mas não consigo — eu observei o pequenino dormindo.
— Ele é lindo né?!— eu concordei com a cabeça. Ele se levanta e se deita no sofá.
— Deita aqui! — ele me observou com uma cara estranha, mas não negou.
Ele se deitou ao meu lado, na mesma hora eu deitei a cabeça no peitoral dele, eu pude sentir o seu cheiro, eu tinha saudade dele.
Suas mãos acariciava meus fios morenos, eu coloquei minhas mãos em seu rosto e fiz carinho.
Ficamos uns minutos assim, até ele puxar meu queixo para cima, eu estava cochilando.
— saudades! — eu abri totalmente meus olhos, vendo o quão perto eu estava de seu rosto.
— eu tenho saudades do teu cheiro, teu carinho, teu beijo, teu sorriso sincero, eu tenho saudades de tudo que envolve você. — eu sorri fraquinho.
— eu também sinto saudades de você...— ele puxou meu rosto, nós fomos nos aproximando, suas mãos estavam apertando a minha bunda.
Nossas bocas estavam quase coladas quando escutei o chorinho fraco do Ryan. Eu me separei dele na mesma hora.
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Roger Guedes - Imagines
Fiksi PenggemarQuer viver um romance com o nosso querido gostoso Guedes? Cada capítulo retrata de uma história diferente, onde na maioria das vezes não há segunda part (part 2). Acompanhe o casal❤️