August, ou Agosto.
Agosto foi o mês depois de tudo acontecer. Depois das risadas, e momentos felizes. Depois do clima quente e do sol brilhante. Depois de Alison. Agosto foi quando todos já haviam aceitado que ela estava morta, menos August.
Quand...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A U G U S T I N E W E S T
ABRO a dispensa de Spencer, pegando um donut com cobertura de choclate e segurando ele com a boca, enquanto fechava as portas. Me aproximo da ilha da cozinha, aonde todas estavam menos Aria. A garota se sentava no sofá, com uma folha de papel nas mãos. Uma folha de papel que aparentemente revelava tudo o que seu pai fez ano passado.
— A mandou essa carta para minha mãe — diz ela, sem tirar os olhos do papel.
— Sabe que não é a sua culpa, não é? — questiona Emily, se virando para a garota.
— É um erro totalmente do seu pai — acrescenta a Hastings, enquanto mexia na geladeira.
— Não, é minha culpa.
— Você não ficou com ela e depois pediu pra sua filha encobertar você — balanço a cabeça, concordando com Spencer.
— É, isso são as consequências das escolhas dele — digo, dando uma mordida no donut.
— A Ali disse que eu deveria ter contado para a minha mãe na noite que aconteceu.
— A Ali? Alison sabia? — a Fields pergunta, completamente surpresa.
— Sim, ela estava comigo — a Montgomery dá um gole em seu café.
— Então a Alison viu essa Meredith? — Hanna se vira para a Hastings imediatamente, suas sobrancelhas estavam levantadas e os seus lábios prendiam um pequeno sorriso.
— Meredith? O nome dela é Meredith? Que nojo. Esse nem é um nome de menina bonito. Eu estou vendo poros gigantes e raizes de rato — solto uma risada abafada, mas o sorriso deixa os meus lábios assim que olho para cima, vendo os semblantes sérios a minha volta.
— Desculpa -/ murmuro.
— Hanna, eu acho que é um pouco cedo demais pra estar fazendo piadas — avisa Spencer.
— Me desculpa, mas se você for trair deveria pelo menos fazer com alguém que hidrata o cabelo ocasionalmente — comenta a loira.
— Aqui, ponha algo na sua boca — a Hastings estende um prato com um croissant em cima a direção de Hanna.
— Traição é uma decisão, não um erro — sinto os olhares das meninas em cima de mim, e encaro para a Montgomery. — Desculpa, mas é a verdade. Não significa que as pessoas não possam se arrepender.
— Não, você está certa — suspira a garota.
— Me desculpa, tudo bem? Olha, tudo o que eu estou dizendo é que quando o meu pai foi embora rir ajudava as vezes, e chorar também — diz a loira.
— Mas o meu pai não foi embora gente. Quer dizer, isso aconteceu um ano atrás — Aria se levanta, andando até nós. — Acham que ele vai embora?
Desvio o olhar para o donut na minha mão. Não acho que o pai dela iria embora por conta própria. Quer dizer, o que mais ele tem além da família? Mas isso não era o que a Montgomery precisava ouvir agora.
