E se... Você tivesse a chance de viver a vida que não viveu? E se pudesse mudar tudo?
Quando Rhaenyra Targaryen perdeu seus dois filhos para a guerra civil que abalou sua família, os deuses ouviram seu choro pela perda, eles sabiam que se não tivess...
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A primeira coisa que Aemma fez foi colocar aqueles dois num carro em direção a Dragonstone, Juliette foi na frente com o rosto praticamente para fora da janela, está sentindo o cheiro de Jacaerys era perigoso demais ainda mais dentro de um carro tão pequeno, quando entrou no veículo, Jace ficou confuso no início, mas depois de uma explicação de Aemma, ele entendeu que as coisas tinham mudado, e diferente de Juliette, ele fazia questão de senti o cheiro dela, era viciante e impossível de resistir, pelo retrovisor do carro, Aemma viu a maneira como ele olhava para filha e Suspirou, isso daria merda e das grandes.
Quando o carro parou na entrada de Dragonstone, Jace sentiu uma sensação de nostalgia, o castelo continuava o mesmo só com algumas alterações diferentes, Aemma encaoru a filha que se afastou o máximo que pode de Jacaerys, ela sabia que Jace era um alfa e com certeza Juliette também sabia, então não era estranho ela tentar manter distância dele, eles não podiam se envolver, ele tinha que voltar para sua época.
— Juliette, vá para seu quarto. — Ela diz com autoridade fazendo a filha abaixar a cabeça e o alfa encarar a mulher mais velha. — O quarto na torre leste.
— Sim...
— Porque? Ela me ajudou, nada mais justo ela saber porque estou aqui. — Jace interrompe elas.
— Senhor Velaryon, eu sei como cuidar dos meus filhos e Juliette está entrando no seu calor, não é aconselhado ela ficar fora do quarto sem uma companheiro para acasalar. — Aemma foi sincera de uma forma que pegou Jace de surpresa. — E você é um alfa desconhecido que não é acostumado com o cheiro de minha filha, então manterei ela longe de você durante o calor dela. Fui clara?
— Com licença, mamae.
Sem dizer mais nada, Juliette entrou no castelo em passos rápidos, Jace pensou em seguir ela e até deu um passo na sua direção, mas Aemma entrou no seu caminho, a última vez que uma alfa ficou perto demais de uma ômega fiadeira do tempo as consequências foram catastróficas, e ela não deixaria isso acontecer novamente, não com a sua filha. Sem poder falar nada, Jace seguiu a mãos velha pelo castelo, ele lembrava de ter passado por aqueles corredores horas atrás, mas era em outro tempo e em outro lugar totalmente diferente daquele, era a sua casa, mas não parecia nada com o seu lar.
Eles pararam em uma sala que Jace reconheceu como sendo a biblioteca, assim que as portas se abriram eles tiveram a visão de quatro homens ali dentro, um ruivo que parecia nervoso de braços cruzados, dois loiros que encaravam Jace confusos e ambos eram a cara de seu tio Aemond, mas foi o quarto que chamou sua atenção, ele tinha se levantando no momento que a porta abriu e encarava Jace com os olhos verdes arregalados, ele era muito familiar.
— Jace!
O moreno correu na direção dele se jogando nos braços de Jace, por um momento ele ficou confuso, mas logo reconheceu o cheiro de frutas vermelhas que ele pensou que nunca mais sentiria na vida, com os olhos cheios de lágrimas passou os braços ao redor da cintura do moreno o abraçando com força, movimento esse que recebeu um rosnado dos gêmeos atraindo olhares de ambos pais.
