XXX - Aenys Targaryen

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Depois que Aenys foi embora a deixando com eles foi que Juliette se sentiu sozinha, mesmo com todos ali ela estava sozinha, porque Aenys era um pedaço de Jace que ela tinha por perto e agora ele se foi, mesmo que o bebê fosse nascer ainda não era ...

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Depois que Aenys foi embora a deixando com eles foi que Juliette se sentiu sozinha, mesmo com todos ali ela estava sozinha, porque Aenys era um pedaço de Jace que ela tinha por perto e agora ele se foi, mesmo que o bebê fosse nascer ainda não era a mesma coisa. Harwin se aproximou da ruiva, ele não sabia quem ela era, mas sentia o cheiro de Jacaerys ainda nela, ele tinha o cheiro do filho gravado na memória, então aquela devia ser a mãe de Aenys, a ômega de Jace.

— Então você é a ômega do Jace? — Ele se sentou ao lado dela que sorri fracamente.

— Só passamos um cio juntos, não sou dele, nesse momento ele já deve está casado com Baela e esperando para ser rei. — Ela diz com o tom de voz baixo encarando suas mãos. — Aenys é dele.

— Sim ele me contou, fiquei surpreso quando ele me disse, mas até que faz sentido, ele se parece muito com Jace. — Harwin encarou a barriga de Juliette e por um momento lembrou de Rhaenyra grávida de Jace. — Ele sabe que está aqui?

— Não, eu não podia contar a ele. — Harwin encarou ela rapidamente, Jacaerys não sabia que era pai? — Foram muitos claros, se soubessem de bastardos em Porto Real que se parecessem com o príncipe, eu iria enterrar meu filho.

— Quem?

— Isso não importa agora. — Ele suspira quando ela apenas sorri para ele. — Aenys nascerá um Targaryen, só que no ano errado.

— Em que ano estamos?

— 1778, século 18. — O homem ruivo que antes cortava lenha se aproximou dos dois. — Senhor Strong, sou Daemon Targaryen, pai de Juliette.

— Prazer, eu sou...

— O pai de Jacaerys, sabemos de tudo.

Ele imaginou mesmo que todos soubessem que os meninos eram seus, principalmente por causa dos boatos, mas ouvir alguém dizendo abertamente que ele era pai de Jacaerys foi prazeroso demais, Juliette viu o olhar de felicidade que Harwin tinha em seu rosto e queria ver esse olhar também em Jace quando pegasse o seu filho...

— Juliette?

Todos encaram ela quando o soluço que ela segurava escapou, a imagem de Jace segurando Aenys no colo ou dele ao lado dela durante o parto foi demais, ela desmoronou, todas as lágrimas que estava segurando durante nove meses caíram livremente. Aemma se aproximou da filha envolvendo ela nos seus braços, sabia que ela não aguentaria por muito tempo, uma ômega precisa do seu alfa por perto principalmente no nascimento do primeiro filhote.

— Mãe... Eu devia ter contado... Eu devia... — Ela sussurra agarrando a mãe com força.

— Você fez o que achou certo, meu amor. Você salvou seu filho. — Harwin encarou as duas, ele entendia a dor dela. — Jace vai entender, você manteve o filho de vocês vivo.

— Mas ele devia está aqui... Ele devia estar do meu lado.

Aemma olhou pro marido nervosa, se Juliette não se controlasse iria adiantar o parto e o bebê podia não está pronto ainda, e o risco de perder um dos dois era maior, por isso crianças não nascem de 8 meses, sempre é sete ou nove, alguma coisa no corpo da mulher evita que isso aconteça, e se Juliette não parar de se desesperar, talvez eles perdessem o controle da situação.

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